Foz do Iguaçu – O boletim semanal da dengue divulgado nessa terça-feira (09) pela secretaria Estadual da Saúde confirma 302 novos casos da dengue. O Paraná totaliza agora 2.572 casos da doença no período epidemiológico que teve início em agosto de 2020. O número representa 17% do registrado no mesmo período do ano passado, que teve a pior epidemia da história.
As confirmações ocorreram em 339 dos 399 municípios paranaenses, abrangendo áreas das 22 Regionais de Saúde do Estado.
Seis municípios registram casos de dengue grave e 14 municípios apresentam casos de dengue com sinais de alarme.
Até o momento, são 26.925 notificações para a dengue no Paraná.
O boletim traz um novo caso autóctone de chikungunya em Foz do Iguaçu. O período soma quatro casos da doença e 104 notificações em todo o Estado.
“A dengue continua sendo uma das grandes preocupações do governo do Estado, pois é uma doença grave, que pode matar e deixar sequelas graves. Apesar da redução de casos em relação ao mesmo período do ano passado, quando registramos cerca de 15 mil casos confirmados, seguimos atentos e apoiando os municípios nas ações de enfrentamento às arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
Ação mecânica
Nesta semana, a Sesa deslocou equipes técnicas da Vigilância Ambiental para orientar o trabalho de remoção e eliminação de criadouros do mosquito nos municípios de Serranópolis do Iguaçu, na área da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, e de Kaloré, na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana.
A Sesa acompanha ainda as ações que os municípios de Jacarezinho e de Sengés estão realizando para combater a dengue.
“Apesar da redução no número de casos, a situação é crítica devido aos elevados índices de infestação do mosquito nos municípios e pode se agravar pois estamos em pleno verão, época propícia para a proliferação do mosquito devido às chuvas”, afirma a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte. “E mais uma vez, reforçamos o pedido para que a população nos ajude neste combate verificando minuciosamente os ambientes internos e externos das residências e eliminando pontos que possam acumular água parada; é preciso tampar caixas d’água, os reservatórios, os tanques. 90% dos criadouros do mosquito da dengue estão nas residências e contamos com o apoio da comunidade para a remoção destes focos”.