Kashima Antlers, campeão do Japão, país sede, e Auckland City, campeão da Oceania, fazem neste momento o jogo de abeetura do Mundial de Clubes da Fifa. A partida começou às 8h30m (horário de Brasília), em Yokohama. O time japonês vai vencendo por 2 a 1 e se classificando às quartas de final, de virada.
O Auckland abriu o placar aos 5 minutos do segundo tempo. Após cobrança de falta para a pequena área, Kim apareceu por trás da zaga do Kashima e cabeceou firme contra a meta de Sogahata. O empate foi aos 21: após boa triangulação dentro da área do Auckland, o atacante Akasaki, que acabara de entrar no lugar do brasileiro Fabrício, bateu cruzado e igualou o marcador. Aos 42, Mu fez o gol da virada.
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Antes do pontapé inicial houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente de avião com a delegação da Chapecoense, que matou 19 jogadores e 21 jornalistas, num total de 71 mortos, incluindo dirigentes, comissão técnica, convidados e tripulação.
As principais atrações da competição este ano são o Real Madrid, campeão europeu, e o Atlético Nacional de Medellín, ganhador da Libertadores. As duas equipes estrearão somente na semana que vem, já na fase semifinal.
Participam também o América do México, campeão da Concacaf; o Jeonbuk Hyundai, da Coreia do Sul, campeão asiático; e o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, detentor do título do continente africano.
USO DE VIDEOÁRBITRO
O Mundial de Clubes “fará história com o uso de vídeo na arbitragem pela primeira vez numa competição da Fifa”, como destacou em comunicado a própria Fifa na véspera. “Será dado um passo gigantesco com o uso da tecnologia para desfazer dúvidas ao vivo. Os resultados dos testes foram úteis para determinar um procedimento seguro e confiável, ainda que possam ser feitos ajustes”, disse em nota o ex-craque holandês Marco Van Basten, diretor da Divisão Técnica da Fifa.
Os jogos serão acompanhados por assistentes de vídeo num centro de operações. O uso do vídeo permitirá aos árbitros tomar decisões “que podem mudar o rumo de uma partida”, assinalou a nota, tomando decisões importantes em jogadas de gols, pênaltis e aplicação de cartões. Ao longo de 2017, a Fifa tem previstos novos ensaios com a videoarbitragem.
O recurso, porém, não precisou ser usado nesta primeira partida do Mundial.