Opinião

Coluna ADI: novas medidas, violência doméstica e informalidade na construção civil

Coluna ADI: novas medidas, violência doméstica e informalidade na construção civil

Novas medidas

A Assembleia Legislativa vai reforçar as ações nas próximas semanas já que a previsão é de desenvolvimento na curva de contaminação, disse o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), que destacou o trabalho do Legislativo desde o início da pandemia com uma série de leis e medidas para frear o avanço do vírus. “A previsão é de que as próximas seis semanas serão as mais difíceis para nós, do Paraná. Há um crescimento efetivo da transmissão do vírus. A chegada do inverno, por exemplo, vai resultar no aumento do número de casos. O governo, que tem a responsabilidade executiva, tem de se adequar. Para isso, precisa necessariamente de leis para ter ações específicas. Temos que continuar trabalhando”, disse.

Queda

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o número de roubos reduziu em 11,4% em todo o Paraná durante o primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Houve 11.091 ocorrências somando janeiro, fevereiro e março de 2020. “Estamos desenvolvendo constantemente atividades de combate à criminalidade nas regiões, de forma ostensiva e preventiva, além de um maior enfoque nas investigações para combater grupos criminosos”, disse o secretário Rômulo Marinho Soares.

Violência doméstica

A deputada Maria Victória (PP) lamentou o aumento de casos de feminicídio no Paraná. A Secretaria Segurança Pública aponta que os casos de violência doméstica aumentaram 8,5% no primeiro trimestre. “Números preocupantes nesse período de quarentena e que precisam de atenção. O Estado disponibilizou o boletim de ocorrência pela internet para mulheres vítimas de violência e também destacou o grupo Magazine Luiza, uma das maiores varejistas do País, que criou um botão de denúncia de violência contra a mulher”.

Em carteira

A informalidade na construção civil caiu 16% no noroeste do Paraná. A média histórica entre os trabalhadores do setor na região era de 40%. Em janeiro de 2019, o comitê de incentivo à formalidade iniciou uma série de ações que reduziu essa estatística para 24%, após 12 meses de trabalho. Em números reais, isso significa que 486 operários tiveram as carteiras de trabalho assinadas.

***Delação questionada

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Laja Jato, questionou a decisão do MPF em retomar a delação premiada do advogado Rodrigo Tacla Duran. O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi quem retomou investigação sobre o pagamento de propina no valor de US$ 5 milhões ao advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento do ex-ministro Sergio Moro. “Diante do arquivamento das falsas acusações, de que não é confiável e da renovada tentativa de induzir em erro autoridades para se livrar de responsabilização, acreditamos e defendemos que questões políticas não devem interferir na atuação independente das Instituições”, pontuou Dallagnol.

***Candidato

O ex-deputado Chico Noroeste vai disputar uma vaga na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu pelo PP. Em função da pandemia, Chico Noroeste acredita que a campanha será feita pelas redes sociais e grupos de Whatsapp. As eleições, por enquanto, estão marcadas para 4 de outubro.

Atenção especial

“O momento atual exige a adoção de novos procedimentos em todos os setores, seja em ações sanitárias ou de negócios. E, nesse contexto, a educação não pode ficar de fora. Considerada uma das principais molas propulsoras para o desenvolvimento econômico e social de uma nação, a educação pede por uma atenção especial neste momento.” – da deputada Luísa Canziani (PTB-PR) em artigo distribuído na imprensa.