Cotidiano

Após atentado, rainha Elizabeth envia pensamentos e orações às vítimas

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LONDRES ? Após o atentado que, na quarta-feira, matou quatro pessoas, incluindo o terrorista, e deixou outros 40 feridos em Londres, a rainha Elizabeth enviou uma mensagem de apoio aos britânicos. A monarca disse que seus pensamentos e orações estavam com todos os afetados pela tragédia, que paralisou a capital e chocou o mundo. Ela também cancelou um evento marcado para esta quinta-feira, em que inauguraria um novo prédio para a Scotland Yard, a polícia britânica. Londres

“Meus pensamentos, orações e mais profunda compaixão a todos aqueles que foram afetados pela terrível violência de ontem”, disse, em nota, a rainha. “Sei que falo por todos ao expressar minha gratidão e admiração aos membros da Polícia Metropolitana e a todos que trabalharam de forma tão altruísta para ajudar e proteger outros.”

As autoridades ainda investigam os motivos pelos quais o agressor atropelou vários pedestres na calçada da ponte de Westminster, diante do Big Ben, e depois esfaqueou um policial que impediu sua entrada na sede do Parlamento, antes de ser morto a tiros pelos agentes. A principal hipótese é que ele tenha agido sozinho e se inspirado no terrorismo internacional. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria da ação. Info – Ataque em Londres Westminster

Mais cedo, a premier britânica, Theresa May, disse que o autor do atentado em Londres era britânico e já foi investigado pela polícia por relação com terrorismo. Ante o Parlamento, afirmou que o agressor “foi investigado há anos pelo Mi5 (serviços de Inteligência) por suspeita de violência extremista”, e teria atuado por motivações ideológicas islamistas. Este foi o ataque mais violento no Reino Unido desde os atentados suicidas de 7 de julho de 2005 em Londres, que deixaram 56 mortos, incluindo os quatro homens-bomba.

Na manhã desta quinta-feira, a vida começou a voltar à normalidade em Londres. No Parlamento, que foi reaberto, os deputados fizeram um minuto de silêncio, e a bandeira foi hasteada a meio mastro. Tanto no interior quanto no exterior da casa legislativa, policiais, parlamentares e cidadãos participaram do minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

O aumento da presença policial na cidade era visível e as manchetes de todos os jornais eram dominadas pelo atentado, chamado na maioria dos casos de “ataque à democracia”.

A polícia privilegia a pista do “terrorismo islamita”. Vestido com roupa preta e barbudo, o agressor avançou com seu automóvel e atropelou vários pedestres na calçada da ponte de Westminster, diante do Big Ben, e depois esfaqueou um policial que impediu sua entrada na sede do Parlamento, antes de ser morto pelos tiros dos agentes. Ataque a Londres

OITO DETIDOS

Mais cedo, oito pessoas foram detidas em seis residências por suspeita de vínculos com o atentado. De acordo com Mark Rowley, comandante da unidade antiterrorista da Scotland Yard, as investigações acontecem em Londres, Birmingham e outros pontos do país.

A imprensa britânica já havia informado algumas horas antes sobre uma grande operação policial em Birmingham, que teria resultado em várias detenções. Esta cidade do centro do Reino Unido possui uma das maiores comunidades islâmicas do país. Mohamed Abrini, um dos autores dos atentados de Bruxelas e Paris, morou em Birmingham.

A polícia reduziu para quatro o número de mortos, incluindo o agressor. Até o momento, apenas a identidade do policial morto a facadas nas proximidades do Parlamento foi confirmada, o agente Keith Palmer, de 48 anos. Premier britânica: ?Jamais nos renderemos ao terror?