RIO? Cerca de 450 mil camisinhas estão à disposição dos atletas na Vila Olímpica. Um número recorde se comparado às edições anteriores dos Jogos. Acha muito? Bom, os atletas, não. Esportistas falam sobre o ? com o perdão do trocadilho ? fogo olímpico e derrubam teoria de que sexo e concentração não combinam.
Após a Olímpiada de Londres, a polêmica jogadora de futebol da seleção americana, Hope Solo, revelou que poderia ter levado alguma celebridade para seu quarto na concentração.
– Há muito sexo na vila olímpica. Cheguei a ver pessoas fazendo sexo ao ar livre. Na grama, entre edifícios, qualquer lugar. Distraímos os seguranças com as nossas medalhas e levamos estranhos para Vila – afirmou à época.
Medalhista nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Hortência revelou ao “Fantástico”, alguns detalhes da “vida sexual” das Vilas dos Atletas por onde passou.
– Quando eu fui para as duas Vilas Olímpicas, estava casada. Mas rola muito sexo. O atleta está ali, trancafiado num quarto. Tudo que você imagina tem ali dentro e para todos os gostos. Muita gente não se segura. A Vila é a perdição do atleta – recordou a ex-jogadora.
Outro que também derrubou a teoria de que sexo atrapalha a concentração foi o Giba.
– Essa história de jejum de sexo pode valer para o futebol, mas no vôlei nunca foi assim. Isso é lenda!Sempre viajei com mulher e filhos. Todo mundo leva família. Porém, o Bernardinho sempre nos alertou para não confundir liberdade com libertinagem. Se souber se controlar, por que tirar esse prazer? então ficava tudo certo – disse ele ao site “Ego”.
Histórias de pegação e festas não faltam sobre os Jogos de Barcelona, em 1992. Com discoteca e bebida liberada, os encontros rolavam soltos. A delegação canadense precisou assinar um termo anti-sexo e baderna para não ser expulsa da Vila Olímpica. Atleta do tênis de mesa da Grã-Bretanha, Matthew Syed admitiu:
– Fiz mais sexo em duas semanas na cidade espanhola do que em toda a minha vida.
Ao fim dos Jogos de Sidney-2000, o time de futebol feminino deu uma festa no apartamento da Vila e resolveu queimar os móveis dos quartos. É claro que rolou uma pegação em volta do fogo. Mas não foi só: acabaram as camisinhas distribuídas na Vila. Os atletas gastaram 70 mil preservativos, fazendo com que o comitê tivesse de pedir mais 20 mil.
Também em Sidney, o atleta americano do tiro ao alvo Josh Lakatos transformou seu alojamento em um “motel do atletas”.
Londres não ficou atrás no quesito pegação. Os atletas chegaram à cidade uma semana antes do início da competição e abalaram os servidores do aplicativo Grindr, tradicionalmente usado para paquera entre homens gays. O app saiu do ar por 24 horas por excesso de uso na cidade.
NA RIO-2016…
Além dos preservativos, estão disponíveis 175 mil sachês de lubrificante íntimo que poderão ser retirados na policlínica do complexo e em 41 máquinas espalhadas pela Vila Olímpica.