No dia 12 de novembro foi celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), as arritmias são a maior causa de morte súbita no país e fazem cerca de 300 mil vítimas por ano.
A doença altera os ritmos das batidas do coração, que podem acelerar ou bater mais devagar do que o normal. Segundo a Sobrac, a maior parte das arritmias é benigna; as malignas acometem principalmente quem já sofre de alguma doença cardíaca. A doença pode ser congênita ou estar ligada ao uso de medicamentos ou excesso de cafeína.
“Elas são extremamente perigosas quando a pessoa já tem uma frequência cardíaca alta, é hipertensa, tem diabetes ou algum outro quadro crônico de doença cardíaca. Uma arritmia nessas pessoas pode ocasionar um infarto fulminante”, alerta Gerson Luiz Bredt Junior, cardiologista e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Risco para todas as idades
As arritmias cardíacas podem estar presentes tanto em bebês quanto em idosos. De acordo com a Sobrac, muitas vezes a doença não provoca sintomas, por isso a necessidade de uma rotina de avaliações.
Em caso de parada cardíaca cada segundo faz a diferença. A taxa de sucesso da recuperação do paciente diminui 10% a cada minuto, de acordo com especialistas, por isso a urgência da massagem cardíaca ou desfibrilador.
“O melhor socorro é a prevenção. Ir ao médico com frequência para fazer um check-up, principalmente se a pessoa já tem algum problema no coração”, orienta o cardiologista.
Crédito: Assessoria