Não é de hoje que o Jornal O Paraná acompanha o problema de superlotação no Pronto-Socorro do Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), mas uma reorganização interna feita há menos de um mês trouxe esperança para a direção, que fez um acordo com os representantes da saúde, para que eles mesmos, antes de inaugurar ocupassem os leitos da nova ala Materno Infantil, para conseguir liberar leitos e tirar os pacientes dos corredores. Porém, na quarta-feira (18), o problema veio à tona novamente.
Durante o dia, o hospital chegou a ter novamente 57 pacientes no Pronto-Socorro, sendo que cerca de 25 deles estavam nos corredores, já que o espaço tem uma capacidade de internamento de 32 pacientes. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ainda durante a manhã de ontem, mo setor de Regulação foi informado da situação, para “segurar” o envio de pacientes ao hospital, que já chegou a ter de 90 a 95 pacientes no espaço.
A reportagem do O Paraná acompanha essa situação e, inclusive noticiou no dia 28 de setembro que havia sido feita uma reunião com os representantes da Secretaria de Estado da Saúde, 10ª Regional de Saúde, Central de Regulação de leitos e ainda a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Vereadores que definiu essa mudança interna, impulsionada até por um problema na climatização do hospital que piorou nos dias de calor elevado. A inauguração oficial da nova ala ainda não tem data para ocorrer.
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Como o novo espaço está pronto, eles encaminharam 32 pacientes o que, consequentemente, liberou o mesmo número de leitos para realocar pacientes que ocupavam os corredores, mas como o hospital não tem aumento de mão de obra – e nem de materiais, ficou acordado que o hospital não abriria mais leitos e não poderia receber um número maior de pacientes.
O Huop é referência para toda macrorregião e atende diretamente 94 municípios, aproximadamente 2 milhões de pessoas. A nova ala conta com um total de 63 novos leitos adultos e 86 berços de bebês.
Foto: Arquivo/Unioeste
