A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu neste fim de semana uma nota técnica (
) do Ministério da Saúde sobre a EG.5, uma nova subvariante do SARS-CoV-2 da cepa Ômicron, circulante no mundo e que teve o primeiro caso confirmado no Brasil. A subvariante EG.5 foi detectada em São Paulo em uma mulher de 71 anos.O documento ainda informa que existe um crescimento acelerado e a possibilidade de que possa haver um efeito crescente no número de casos de Covid-19 a partir da introdução desta nova variante.
O Paraná segue atento e em alerta pela Vigilância Epidemiológica da Sesa para a detecção da nova variante, não havendo evidências de sua circulação até agora. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância do conjunto de medidas de prevenção e controle da doença, que devem ser seguidas de vacinação. “Devemos priorizar a vacinação e monitorar casos de síndrome gripal e sintomas respiratórios. Ressalvo que o esquema vacinal completo e as doses de reforço são fundamentais para conter a Covid-19”, disse.
O Estado registra, desde a primeira notificação, em 11 de março de 2020, 2.938.510 casos confirmados e 46.215 óbitos pela Covid-19. Somente em agosto deste ano (até o dia 21) foram 891 casos e seis óbitos..
PREVENÇÃO – A principal medida de prevenção contra a Covid-19 é a vacina. As doses contra a doença estão disponíveis para toda a população acima de 6 meses de idade. Recomenda-se que a população mantenha o calendário vacinal atualizado, preferencialmente com a vacina bivalente quando recomendado.
Algumas medidas não farmacológicas de prevenção e controle também são importantes, como a higienização adequada das mãos com álcool 70% ou água e sabão, ventilação de locais fechados, isolamento dos casos confirmados de Covid-19 e uso de máscaras (se necessário).
VIGILÂNCIA – A vigilância epidemiológica genômica nacional das variantes circulantes do SARS-CoV-2 é feita pela Coordenação-Geral de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis (CGVDI/DPNI/SVSA/MS), do Ministério da Saúde, que faz levantamento das informações por meio dos relatórios das secretarias de Saúde das unidades federadas, do GSAID (plataforma internacional de dados genômicos) e do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) nas fichas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Síndrome Gripal (unidades sentinelas).
Fonte: AEN