Embora tenha crescido 7% em comparação com o ano passado, a despesa com pessoal da Prefeitura de Cascavel saiu do limite prudencial: passou de R$ 392 milhões (51%) para R$ 419,7 milhões (50,69% do total arrecadado). No entanto, foi um salto importante, porque no quadrimestre passado (jan-abril) o gasto estava em 51,7% da receita. Neste último balanço é possível analisar, inclusive, o crescimento de contratações e o impacto do reajuste salarial do funcionalismo público.
Gasto elevado
Estão previstos para pagamento no segundo quadrimestre R$ 236,2 milhões. O total nos oito meses já realizados neste ano é de R$ 649,9 milhões. Autarquias, companhias e fundações gastaram no quadrimestre R$ 38,2 milhões e ano passado o gasto foi de R$ 29,1 milhões: aumento de 31%. Somados os oito meses do ano, o valor saltou de R$ 55,7 milhões para R$ 69,7 milhões.
Receitas indiretas
Já a receita do setor indireto no quadrimestre passou de R$ 47 milhões para R$ 61 milhões. Nos oito meses passou de R$ 88,5 milhões para R$ 110,9 milhões. O IPMC arrecadou no quadrimestre R$ 58 milhões. A autarquia mais lucrativa é a Acesc, com R$ 1,7 milhão no segundo quadrimestre, de um total de R$ 3,2 milhões em oito meses.
Juros
As aplicações financeiras do Município tiveram queda de R$ 3,4 milhões para R$ 2,9 milhões. Entre recursos próprios e vinculados, em caixa a prefeitura tem hoje R$ 214,4 milhões – sendo R$ 39,2 milhões de recursos próprios.
Ainda rendendo
Embora julgada inconstitucional, a Prefeitura de Cascavel continua recolhendo a taxa de proteção a desastres, que no segundo quadrimestre rendeu R$ 563,7 mil – quase o mesmo valor no período do ano passado. A promessa é de que neste ano ela será novamente discutida.