Política

Bispos publicam carta por menor tarifa na concessão de rodovias

O documento traz cinco pontos considerados essenciais pelos bispos e por fiéis da Igreja Católica para o novo modelo de concessão

Bispos publicam carta por menor tarifa na concessão de rodovias

Curitiba – Os bispos do Paraná, reunidos em assembleia virtual terça-feira (16), divulgaram uma carta de total apoio ao documento publicado pelo CNLB (Conselho Nacional do Laicato do Brasil) – Regional Sul 2, na semana passada, sobre a nova concessão dos pedágios no Paraná.

O documento intitulado “Pedágio nas Rodovias do Paraná: preço justo e transparência na garantia do direito de ir e vir” foi repercutido, nessa quarta-feira (17), durante sessão na Assembleia Legislativa do Paraná, pelo deputado estadual Evandro Araújo (PSC), vice-coordenador da Frente Parlamentar Sobre os Pedágios.

O documento traz cinco pontos considerados essenciais pelos bispos e por fiéis da Igreja Católica para o novo modelo de concessão: licitação pela tarifa mais baixa; mais investimentos para modernização das rodovias; mais segurança e conforto para os usuários; transparência e acesso facilitado aos dados e respeito aos novos conceitos de sustentabilidade.

Além dos pontos essenciais, o documento lista 23 itens e reivindicações específicas feitas pelos leigos e apoiadas pelos bispos. Entre os quais: que a licitação seja pelo menor preço por quilômetro, sem outorga ou qualquer outra estratégia equivalente; a reparação justa às vítimas e famílias nos casos de acidentes ocorridos por falta de obras nos contratos atuais; a garantia mínima de competidores na licitação, sem limitação de descontos, entre outros pontos.

“É uma posição importantíssima, manifestada pela sociedade, por meio dos fiéis da Igreja Católica. Os bispos, mais uma vez, se posicionam sobre um tema que afeta diretamente a sociedade, assim como é a pandemia, trazendo recomendações e sugestões claras e objetivas que vão ao encontro do que deseja o povo paranaense. Vamos acolher essas recomendações na Frente e encaminhar os documentos ao governo federal e à ANTT para essa posição ser oficializada nos debates”, afirmou Araújo.