A Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota a respeito do edital de concurso público para cadetes, que gerou polêmica por conta de um item da avaliação psicológica, denominado como “masculinidade”. Na descrição da característica, consta que será avaliada a capacidade do candidato em não se impressionar com cenas violentas, suportar vulgaridades, não emocionar-se facilmente e não demonstrar interesse em histórias românticas e de amor.
Esta é uma das 72 exigências de avaliação psicológica. A Aliança Nacional LGTBI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Intersexuais e o Grupo Dignidade publicaram uma nota de repúdio ao edital e o consideraram preconceituoso, dizendo que fere a Declaração Universal de Direitos Humanos e a Constituição Federal Brasileira. As instituições ainda pedem revogação do edital.
O concurso aberto pela polícia é para 16 vagas de Cadetes, sujeito a diversos testes teóricos, físicos e psicológicos.
Em nota, a PM Paraná diz que não compactua e não tolera posicionamentos discriminatórios de qualquer natureza, que respeita os Direitos Humanos e a Constituição Federal, prezando por uma sociedade igualitária.
Confira a nota na íntegra aqui