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Na compensação no negativo devolvemos menos

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“Quando alguém comete uma injustiça comigo e eu devolvo exatamente igual, o relacionamento acaba. Se eu retribuir um pouco menos, não será apenas justiça, mas também amor.” (Bert Hellinger, Zweierlei Glück, p. 29).

Para que o intercâmbio do relacionamento aconteça, é preciso que exista uma diferença entre o dar e o tomar. Quando alguém dá exatamente na mesma medida do que toma, ele encerra o movimento de troca e a mesma coisa acontece quando devolve em excesso (ou então nada) em relação ao recebido! Isso se aplica tanto para as trocas no positivo, quanto no negativo.

Por exemplo, se em um relacionamento um dos cônjuges tem um relacionamento extraconjugal e o outro cônjuge devolver na mesma moeda também traindo (“olho por olho, dente por dente”), há grandes chances de esse relacionamento acabar. Quando devolvemos o mal sofrido movido pela raiva e o desejo de vingança, unicamente fazemos aumentar o desequilíbrio.

No entanto, quando a pessoa traída se contenta com algo menos grave para compensá-la pela traição sofrida, ela restaura a justiça na relação e reinicia o intercâmbio no amor. Vamos dar um exemplo.

Digamos que o marido tenha traído a esposa. O que a esposa pode exigir como compensação? Precisa ser algo que ela sabe que vai doer ao marido. Por exemplo, digamos que o maior prazer do marido é sair às sextas-feiras a noite para o jogo de futebol com os amigos: Neste caso ela poderia exigir que ele renuncie ao futebol com os amigos e fique em casa com ela. Ou, então, se ela sabe que o que mais dói ao marido é quando mexe com o bolso dele: Nesse caso ela poderia exigir como compensação algo relacionado com dinheiro.

Nas duas situações a compensação que ela exige é uma punição ao marido. Para reequilibrar a relação, precisa doer para ele, mas deve doer menos do que a dor que ele provocou na esposa. Caso contrário, será vingança e não justiça. E a relação permanece desequilibrada.

O desafio mais complexo dos relacionamentos é encontrar o equilíbrio nas trocas, seja no positivo, seja no negativo. Sentimos que o equilíbrio foi encontrado quando o relacionamento recupera a paz e a reconciliação no amor.

JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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