Sorriso. Música. Desenho. Brincadeira. Criança. Esperança e Amor, são palavras que definem à tarde lúdica que pais e filhos tiveram nessa quinta-feira (10) na brinquedoteca que integra o Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná). O evento organizado por voluntários da Igreja Nova Batista por meio do projeto Hope Kids trouxe diversão às crianças que deixaram, por algumas horas, as dores de lado para dar espaço a alegria.
Teve minions, bailarinas, palhaços e muita risada. A equipe realizou apresentações teatrais, contaram histórias e brincaram muito. Larisa Vignola é uma das organizadoras do projeto e conta que ver o rostinho alegre de cada criança, para ela, é muito gratificante. “Eu acredito que a gente recebe muito mais do que dá. Tem crianças que não tem vontade de sair da cama, de tão debilitadas que estão. E quando a gente promove essa atividade, e vemos o sorriso em cada uma delas, é uma alegria que enche o nosso coração de amor”.
Além disso, os pais também fazem parte do projeto quando a equipe distribui bíblias a fim de fazê-los encontrar uma solução em meio a tristeza e muitas vezes a solidão. “Às vezes os pais que estão aqui estão desesperançosos e é nesse quesito que a gente procura atuar com eles: trazê-los de volta a fé. Quando recebem uma bíblia do nosso projeto, eles conseguem relembrar as mensagens de Deus e desta forma encontrar conforto em meio a tudo isso”.
Larisa ainda fala sobre a importância da participação das crianças em atividades como esta. “O legal também deles participarem é tirar um pouco o peso de estarem dentro do hospital. Eles por alguns minutos até esquecem da dor. Tem criança que nasceu aqui e ainda não foi para casa e com isto podem fortalecer a esperança e alcançar a cura o mais rápido possível”.
Irma da Silva Gafuri é mãe do pequeno Marcelo que tem um ano e dois meses, para ela a tarde lúdica foi muito gostosa. “A gente se sente mais leve. Um momento bem divertido. Já passei 15 dias no hospital, fui para casa e depois retornei, e essa rotina lidando com a doença fica bem complicada e deixa a gente bastante cansado. Dá para perceber que as pessoas que participaram aqui ficaram mais alegres, a experiência foi única”.
Eles realizam o projeto há cinco meses no hospital. Larisa comenta que pretende fazer de cada encontro inesquecível. “Que um dia ela (criança) saia daqui curada e pela vontade de Deus a gente se encontre em algum lugar por aí e ela me conte ‘sabe aquele dia em que eu estava internada? pois é, até hoje eu lembro daquela peça ou daquela história que vocês trouxeram, saibam que isso me motivou cada vez mais a lutar’. Ter esse feedback depois que a pessoa venceu a batalha, é muito gratificante. Faço tudo isso com muito amor”.