Cascavel – Depois de muito esforço, a sociedade da região Oeste do Paraná conseguiu de uma vez por todas a consolidação das atividades do Sim-PR (Serviço Integrado de Saúde Mental Regional), que comemora um ano de funcionamento neste mês.
No entanto, nem tudo é festa: com problemas financeiros e sem o repasse obrigatório do governo federal, o Sim-PR viveu dias tensos, com a possibilidade de fechamentos das portas. A união de esforços de vários órgãos conseguiu a manutenção e agora ampliação dos trabalhos da entidade.
Segundo o presidente da entidade que mantém o Sim-PR, o Cisop, Darci Tirelli, desde a situação crítica financeira do órgão, ele tem buscado parcerias para consolidar de uma vez por todas o serviço. Com apoio da Prefeitura de Cascavel e do governo do Paraná, o gestor conseguiu.
Agora, as atividades serão ininterruptas.
Ele conta que serão contratados mais vinte funcionários, que já foram aprovados e estão na lista de espera do último concurso realizado para este fim. Com esses novos servidores, a equipe contará com aproximadamente 50 pessoas, que serão responsáveis pelo atendimento 24h por dia.
Além disso, ele informou que a licitação para compra de todos os equipamentos e de contratação de outros serviços necessários para o funcionamento do Sim-PR, que está localizado no antigo seminário do Bairro Brazmadeira, na região norte de Cascavel, já foram feitos pelo Cisop. Com eles, poderemos até ampliar o atendimento. Foi um grande esforço conjunto, mas nós conseguimos superá-lo e manter as atividades, conclui.
2,5 mil atendimentos
Neste primeiro ano, aproximadamente 2,5 mil pessoas passaram pelo estabelecimento. Destas, 185 foram acolhidas. Ainda no decorrer desse ano, 587 pacientes foram inseridos no período diurno no tratamento Caps, com acompanhamento da equipe multidisciplinar: médicos psiquiatra e clinico, psicólogas, enfermeiros, terapeuta ocupacional, pedagoga, educadores físicos, artesãs, assistente social, nutricionista – uma equipe de profissionais com saberes de cada área que juntos fazem a diferença no plano terapêutico individual, definido com a participação de cada paciente, respeitando a individualidade de cada um.
