O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta sexta-feira (21) a união dos paranaenses em torno do convencimento do governo federal de que o modelo proposto pelo Estado é o melhor para a nova concessão de rodovias – os atuais contratos terminam no dia 27 de novembro.
A proposta local, detalhada em entrevista coletiva no Palácio Iguaçu, está baseada na menor tarifa oferecida ao usuário, sem limite de desconto na disputa na Bolsa de Valores, arrumando a modelagem de acordo com o anseio da população.
Entre outros pontos mais relevantes estão a garantia de execução das obras por meio de um depósito caução e adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas. O formato está alinhado ao documento proposto pelo G7, grupo das principais entidades do setor produtivo paranaense.
“O pedágio é o maior problema do Paraná das últimas duas décadas, por isso a união em torno do tema. A sociedade paranaense ajudou a convencer o Ministério da Infraestrutura de que aquela modelagem inicial não era a ideal. Não é uma proposta ruim, tanto que vai servir para outros estados do País, mas para Paraná não servia”, disse Ratinho Junior.
O governo federal defendia até então o chamado modelo híbrido, organizado em torno da menor tarifa de pedágio com limite de desconto, seguido de maior valor de outorga. “Fica aqui o agradecimento a muitos atores políticos que ajudaram nesta conquista”, disse Ratinho Junior.
“A Assembleia Legislativa, por exemplo, aprofundou o debate em torno da proposta. A nossa bancada federal em Brasília colaborou na articulação. E a sociedade civil organizada, por meio do G7, foi essencial na condução e elaboração do conceito”, ressaltou o governador. “Há muitas décadas não havia uma união tão grande entre as autoridades do Paraná”.
DIVISOR DE ÁGUAS – Para o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, a conquista é um divisor de águas para o Estado. “É o momento mais importante para a vida econômica do Paraná, o início de um novo tempo. Fruto de uma construção a várias mãos sob a liderança do governador Ratinho Junior”, destacou o parlamentar.
A modelagem segue com mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias concedidas, entre estaduais e federais, e 1,8 mil quilômetros de duplicações. O projeto prevê R$ 42 bilhões em investimentos nos próximos 30 anos.
“Primeira vez que vejo o Paraná tão unido, em busca do que é melhor para o Estado. E, claro, a capacidade do governador de aglutinar forças em torno do interesse do povo paranaense colabora muito para isso”, comentou o deputado federal Toninho Wandscheer, coordenador da bancada do Estado em Brasília.
Entre os pontos mais relevantes estão a licitação da concessão pela menor tarifa, sem limite de desconto, além da garantia de execução das obras por meio de um depósito caução e adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas.
O modelo é diferente do que está sendo adotado em todo o País e será personalizado para atender a demanda entregue pelo Governo do Estado. Ao encampar a proposta defendida pelo Paraná, o Ministério deixou de lado o chamado modelo híbrido, organizado em torno da menor tarifa de pedágio com limite de desconto, seguido de maior valor de outorga.