BRASÍLIA – A Eletrobras prevê gastar R$ 1,862 bilhão nos seu Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), que vai promover desligamentos de até 4.607 funcionários de todas as empresas da holding entre maio e novembro. O plano está em linha com o de outras estatais que procuram enxugar seus quadros e reduzir custos permanentes. Segundo documento ao qual o GLOBO teve acesso, serão pagas indenizações de pelo menos R$ 175 mil aos empregados aposentáveis.
O valor das indenizações será de 40% do saldo do FGTS, aviso prévio e 50% sobre o somatório desses dois valores, sem teto. Além disso, eles terão plano de saúde por ainda 60 meses.
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Podem entrar no plano os já aposentados pelo INSS com pelo menos dez anos no grupo, quem já poderia ter se aposentado pela previdência social e os empregados anistiados pela Lei 8.878/94.
Dos funcionários elegíveis para o PAE da Eletrobras, mais de 50% ganham mais de R$ 10 mil. Dez pessoas ganham mais de R$ 70 mil. As adesões poderão ser feitas em abril.
