Enquanto muito ainda continua confuso ou desconhecido sobre o ataque terrorista em Westminster ? incluindo a motivação precisa dos envolvidos ? um ponto é aparente: este é um exemplo do novo terrorismo.
É pouco sofisticado, é suicida ou semi-suicida, e é indiscriminado como qualquer outra interação de terror. Este evento está conforme aos exemplos vistos em Nice e na feira de natal em Berlim ano passado, onde caminhões foram transformados em armas. Também casa com o assassinato do soldado fora de serviço, Lee Rigby, que apanhou até a morte perto de Woolwich em 2013.
A lição é clara: qualquer um com acesso a um veículo a motor pode usá-lo em um ataque terrorista. E não existe nada que possa ser feito a respeito disso.
Qualquer visitante do Palácio de Westminster, Whitehall e as redondezas irão se tornar familiares às barreiras e aos outros obstáculos colocados permanentemente nos locais para proteger pedestres de ataques dessa natureza. Sem dúvida, eles serão ampliados para localidades um pouco mais distantes; as estradas e ruas perto de Whitehall, The Mall, a Praça do Parlamento e da Ponte de Westminster devem ser revisadas para impedir a ação de qualquer um que planeje fazer um ataque com veículo: eles teriam que romper essas barreiras para realizar um atentado devastador no Palácio de Buckingham ou no Palácio de St James, por exemplo, particularmente tarde da noite quando o tráfico está tranquilo. Os portões para o palácio, que permanece policiado, mas aberto para entrada e saída de carros dos parlamentares, também devem ser modificados.
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Então, as precauções, obviamente, podem ser estendidas ? mas é igualmente óbvio que é impraticável estender essas barreiras para todas as partes de Westminster, Londres e qualquer outra cidade.
Os serviços de inteligência deveriam receber um financiamento mais generoso para conseguir perseguir todas atividades suspeitas possíveis. Ainda assim, esta também é uma época de terror em que os perturbados o suficiente, para cometerem essas ações, precisam pegar instruções de, ou até mesmo se comunicar diretamente com, líderes de uma ?franquia? de terror, como o Estado Islâmico e a al- Qaeda. Talvez não haja nenhum ?fofoqueiro? para ser pego. Eles podem simplesmente atuar nas suas próprias iniciativas e permanecerem desconhecidos para as autoridades.
Como vimos, os terroristas nas nossas ruas não precisam de planos sofisticados ou complexos e equipamentos caros para matar e ferir gravemente pessoas. A verdade sobre a natureza evolutiva do terror moderno é que terroristas, ou algum deles, vão sempre escapar. De qualquer forma, eles só tem ?sorte? uma vez.
