Curitiba – O trabalho desenvolvido pela Central de Transplantes consegue identificar hoje 100% dos potenciais doadores diagnosticados por morte encefálica nos 67 hospitais e clínicas que participam do sistema no Estado. Com isso, o Paraná segue como referência em transplantes, registrando no início deste ano um índice de 50,9 doações de órgãos por milhão de população (pmp). Este resultado é três vezes maior do que a média brasileira.
O balanço sobre o funcionamento do Sistema Estadual de Transplantes foi apresentado essa semana à diretoria e servidores da Secretaria Estadual da Saúde. “Nosso objetivo é que todos conheçam os processos da doação e os índices conquistados; em 2018 foram realizados 949 transplantes, a maioria de rins, seguido de fígado”, afirma a coordenadora da Central, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.
A Central Estadual funciona com plantão 24 horas: “Temos uma Sala de Situação que acompanha em tempo real as notificações em todas as instituições de saúde parceiras, quatro Organizações de Procura de Órgãos, em Curitiba, Londrina, Matringá e Cascavel, e as Comissões Intra-Hospitalares e Doação de Órgãos e Tecidos em todas as UTIs do Estado; ao todo são 671profissionais envolvidos nos processos”, informa a coordenadora.
Outra referência do trabalho é o acolhimento das famílias de possíveis doadores. A taxa de conversão em entrevistas para doação foi de 73% em 2018. O Paraná é o único Estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doações e Transplantes, com planejamento de ações até 2022.