A equipe feminina de handebol de Angola não se deparou com problemas hidráulicos e elétricos em seus apartamentos na Vila Olímpica, nesta segunda-feira – ao contrário de membros da delegação da Austrália, que classificaram a Vila como “inabitável” no domingo.
Primeiro domingo da Vila dos Atletas
As angolanas, no entanto, sentiram falta de um item nos apartamentos: os aparelhos de televisão. Segundo as atletas de handebol do país, a estrutura encontrada na Vila Olímpica do Rio é mais fraca do que a existente nos Jogos de Londres-2012 e Pequim-2008.
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– Nosso apartamento está tudo bem, arrumado, tem água corrente. Agora é o mais importante. Não temos televisão, os organizadores disseram que temos que focar naquilo que é mais objetivo, e agora isso não passa pela televisão – afirmou Azenaide Carlos, da seleção feminina de handebol de Angola.
O enxugamento dos gastos promovido pelo Comitê Rio-2016 desde o fim de 2015 afetou diretamente o número de televisores disponibilizados aos atletas na Vila Olímpica, conforme noticiou o blog do Lauro Jardim em outubro. A projeção inicial era que 3.600 aparelhos de TV seriam instalados nos quartos dos atletas, o que daria um aparelho por quarto. Com o corte, no entanto, o número reduziu para apenas 50 televisores, que seriam colocados em áreas comuns da Vila, e não nos apartamentos.
Nesta segunda-feira, um time de 30 eletricistas e bombeiros hidráulicos chegou à Vila Olímpica para fazer reparos nos prédios que tiveram problemas identificados na abertura do local, no domingo. Além disso, o comitê olímpico da Itália decidiu bancar por conta própria os reparos no prédio em que a delegação está instalada.
