RIO ? A Federação Italiana de Vôlei (Fipav) anunciou que uma de suas competidoras do vôlei de praia foi suspensa preventivamente, na terça-feira, depois que uma exame antidoping acusou o uso de uma substância proibida pela atleta. A três dias da abertura da Olimpíada do Rio, Viktoria Orsi Toth foi punida pelo resultado positivo para o esteróide anabolizante Clostebol Metabolita, em um teste de 19 de julho movido pela Agência Nacional Antidoping.
Com estreia marcada para domingo, dia 7, a esportista pediu contra-prova urgente, cuja resposta deve ser divulgada nesta quarta-feira. De acordo com o presidente da Fipav, Carlo Magri, a italiana usou uma pomada com a substância proibida sem consultar a equipe médica.
? É realmente uma pena. Eles jogam ao ar dois anos de sacríficio, inclusive econômico ? ressaltou o presidente, em referência à jogadora de 26 anos, cuja dupla despontava como uma das favoritas a subir ao pódio. ? Se Marta Menegatti participa [da Olimpíada] ao lado de um parceiro com quem não tem espírito de equipe, será difícil ser competitivo.
A parceira de Viktoria, Marta Menegatti, aparece sozinha no rol de atletas italianos classificados, no site do Comitê Olímpico do país para o Rio-2016 ? ao lado das duplas masculinas, Adrian Raurich e Alex Ranghieri e Paolo Nicolai e Daniele Lupo. Mesmo sem a confirmação de que ficará fora dos Jogos, a competidora, já no Rio há uma semana, deve ser repatriada. A provável substituta para a vaga, segundo a mídia local, é Rebecca Perry.
Nascida na Hungria e criada na Itália desde os 5 anos, a jogadora de vôlei é a terceira atleta da delegação italiana barrada da Olimpíada do Rio. Antes, o marchador Alex Schwazer havia testado positivo para Anastrozol e velejadora Roberta Caputo, para o mesmo Clostebol.