Cascavel – Iniciada em meados de maio deste ano com prazo final de 300 dias para ser finalizada, mais precisamente em 13 de março de 2016, a construção do CNTA (Centro Nacional de Treinamento de Atletismo) em Cascavel deverá ser concluída em cerca de 40 dias e ser entregue em 31 de janeiro próximo.
Pelo menos esse foi o pedido do Ministério do Esporte à N. Dalmina Construções Ltda, empresa responsável pela edificação de R$ 16.325.285,05 milhões em área de 86 mil metros quadrados na região Oeste da cidade, nos fundos da FAG.
O pedido de adiantamento da entrega foi a principal novidade trazida pelo arquiteto do Ministério do Esporte, José Jiemon Sugai, que visitou, sexta-feira (6), o canteiro de obras pela primeira vez desde o início da construção na companhia do deputado federal Evandro Roman e do empresário Assis Gurgacz, cuja intervenção foi decisiva par que o projeto viesse inicialmente para o Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina também o queriam) e depois para Cascavel (Londrina também reivindicava).
“A necessidade de acelerar a obra ocorre pela inserção desse Centro de Treinamento no Plano Brasil Medalhas. Quanto mais anteciparmos essa obra, mais cedo teremos atletas treinando ou se aclimatando no local. Nossa preocupação primordial é que tenhamos tempo hábil para que essa obra possa atender à comunidade”, explicou o representante do Governo Federal.
Outra questão nova levantada na visita de ontem foi a necessidade de incluir no cronograma de obras o acesso ao local, o paisagismo e o cercamento do CNTA, que ficaram de fora do projeto original.
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Além disso, há a necessidade de adequações técnicas relacionadas à caixa d’água, ao tipo de lâmpada a ser utilizado (comum ou led) e à possibilidade de ser construída apenas uma caixa de energia ao invés de oito (para melhoria estética da obra).
Próximos passos
De acordo com o coordenador regional do Oeste do Paraná, Severino Folador, os próximos passos após o pedido de antecipação da entrega do Centro de Atletismo serão separar o que é de responsabilidade do Estado e da União na obra e fazer uma planilha para o grupo gestor, que conta com representantes das duas esferas governamentais.
“Quando se antecipa uma obra, significa mais volume por mês a ser pago, e isso precisa estar apontado na contabilidade e contar com uma previsão orçamentária para que possamos cumprir a nossa obrigação. Depois, no mais tardar no próximo dia 16, haverá uma reunião com responsáveis de Caixa Econômica Federal, Governo do Estado, Governo Federal e todos os gestores da obra, para que possamos definitivamente dizer qual o volume de aceleração será possível diante do aporte de recursos feito pelas respectivas partes”, explicou.
