O que mais o indignou foi o fato dessas barbáries ocorrerem sob os olhares de policiais da Força Nacional que, segundo o deputado, nada fizeram para conter a selvageria - Foto: Reprodução/Redes Sociais
O que mais o indignou foi o fato dessas barbáries ocorrerem sob os olhares de policiais da Força Nacional que, segundo o deputado, nada fizeram para conter a selvageria - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em postagem feita nesta semana, o presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), Pedro Lupion, recorreu às redes sociais para relembrar as barbáries cometidas pelos ditos indígenas em invasões de terra na região Oeste, no ano passado. Na ocasião, as imagens chocaram os deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara Federal.

Imagens: Reprodução/Redes Sociais


O que mais o indignou foi o fato dessas barbáries ocorrerem sob os olhares de policiais da Força Nacional que, segundo o deputado, nada fizeram para conter a selvageria contra os animais indefesos.


No vídeo, um dos animais, já morto, é arrastado pelas patas em frente às viaturas da Força Nacional. Além disso, o presidente da FPA denunciou que esses ditos indígenas são paraguaios, “que atravessam a fronteira em direção ao escritório da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) se autodeclarando indígenas e se julgando no direito de invadir as terras dos outros”.


Conforme Lupion, nas propriedades residem pessoas de boa-fé. “São produtores dispostos a fazer o plantio em suas áreas e que são repelidos por invasores ditos indígenas, que afugentam as famílias com paus, pedras, arco e flecha e garrafadas”.


Neste episódio, relatou Pedro Lupion, um dos produtores perdeu a visão de um dos olhos e o outro foi hospitalizado. “O estado brasileiro, que tem a responsabilidade de solucionar essa questão, mandou a Força Nacional para aquela região, a pedido da Funai. A Guarda Nacional está completamente passiva, assistindo tudo acontecer. Não tem feito absolutamente nada”, dispara Lupion.

Reação da FPA e Demandas por Solução


O presidente da FPA classificou de “equivocada” a interpretação jurídica, que força nacional não pode agir seja em caso envolvendo indígena ou em caso de área de fronteira. “Precisamos encontrar uma solução para ir ao encontro das famílias de bem, que têm os títulos de suas áreas e que são produtores rurais de fato, que querem apenas o direito à propriedade e a garantia de poder semear a terra”. Para ele, quem não tem medo de esconder o que está fazendo não tem medo de debater. “Que possamos encontrar uma solução para esse impasse”.