Cascavel e Paraná - Fazer conversão à esquerda em locais proibidos é uma infração grave e um risco à segurança, que pode causar acidentes fatais. Para combater essa prática, a Transitar tem intensificado ações educativas, alertando motoristas sobre os perigos dessa manobra irregular.
Essas ações já mostram resultado. De janeiro a setembro de 2025, foram registradas 7.571 notificações por conversão proibida, conforme o artigo 207 do Código de Trânsito Brasileiro. A infração é considerada grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Apesar do número, houve uma redução de mais de 76% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram mais de 32 mil registros, sinalizando maior conscientização da população.
A fiscalização é feita por radares eletrônicos. Segundo a professora Luciane de Moura, coordenadora do Setor de Educação de Trânsito da Transitar, a questão vai além das multas. “As placas indicam a proibição. Na área central, temos faixas de ônibus, pedestres e ciclofaixas. Tentar virar à esquerda ali pode causar colisões e atropelamentos. É uma questão de preservar vidas”, destaca.
A orientação da Transitar é para que os motoristas fiquem atentos à sinalização e respeitem as regras de circulação.
Proibição de Conversão à Esquerda em Cascavel
A proibição da conversão à esquerda em Cascavel começou em 2019, com a revitalização da Avenida Brasil e a implantação da canaleta de ônibus. Pontos como a Praça do Migrante e a Avenida Barão do Rio Branco exigiram mudanças no tráfego. Desde então, os motoristas devem usar ruas alternativas para fazer o chamado “looping de quadra” e acessar a esquerda com segurança.
Luciane reforça: “As placas não estão lá para punir, mas para proteger. Ignorar a regra, sete anos depois da mudança, é uma escolha que pode custar vidas”.
Fonte: Secom