Cascavel – Até a conclusão do processo de criação do crematório em Cascavel, a única coisa a se fazer em caso de morte é enterrar o ente querido. Porém, o sepultamento pode ser um pouco difícil, ainda mais se a família quiser um terreno nos cemitérios como o Central e São Luiz. O motivo é a falta de vagas.
De acordo com nota encaminhada a O Paraná pelo superintendente da Acesc (Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Cascavel), Léo Rigon, o município conta com apenas 4.030 vagas disponíveis neste momento. Segundo ele, 30 estão no Cemitério do Guarujá e quatro mil, com gavetas, no Cemitério Cristo Redentor, também do Bairro Guarujá.
Além disso, os valores dos terrenos estão um pouco “salgados”. Conforme a Acesc, cada terreno individual no Cemitério Central custa R$ 7,2 mil; no São Luiz o valor é de R$ 2,3 mil; no Guarujá R$ 450 e no Cristo Redentor o valor é R$ 1.550. Para aqueles que desejam comprar um terreno familiar, tanto no Cemitério Central quanto no Cristo Redentor, existe a opção de seis gavetas, com custo de R$ 21,2 mil e R$ 7 mil, respectivamente.
O valor é apenas dos terrenos e, conforme nota, é obrigatória a construção de uma gaveta em concreto, respeitando as normas ambientais, com custo de R$ 800.
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Mas se engana quem pensa que sepultar um familiar no cemitério particular, o custo é bem mais alto do que nas estruturas públicas. Em alguns casos, por exemplo, sai muito mais barato o enterro em cemitério particular do que no Cemitério Central, por exemplo.
De acordo com a responsável pelo setor de vendas no cemitério particular, Cleuza Merlo Nunes, os jazigos custam a partir de R$ 7 mil individual e, para três pessoas, o custo é de R$ 10 mil. “Esse valor inclui a gaveta pronta, a lápide do falecido e ainda o nome da pessoa”. Por lá, há vagas disponíveis.
