PROVIDENCE, EUA ? Não demorou muito para o presidente americano, Donald Trump, começar a ficar sem as canetas customizadas da marca Cross, usadas por ele para assinar as suas ordens executivas. A Casa Branca espera receber a última remessa de 350 canetas banhadas a ouro nesta sexta-feira. Elas foram enviadas pela antiga companhia de Nova Inglaterra, que forneceu os modelo elegantes para, pelo menos, sete presidentes americanos.
Antes da posse, a equipe de Trump já tinha pedido 150 canetas da mesma marca. O preço de cada uma é estimado em US$ 115. Elas foram distribuídas entre os congressistas que foram à primeira cerimônia de assinaturas do magnata.
? Acho que vamos precisar de mais canetas pelo jeito ? disse Trump no dia de sua posse. ? O governo está ficando chique, não é?
Canetas Cross foram fornecidas à Presidência americana desde o governo de Gerald Ford, em 1974, segundo Andy Boss, gerente de negócios da marca. No passado, toda a produção das canetas vinha dos Estados Unidos; mas, agora, a maior parte da fabricação acontece na China ? o que para muitos é considerado um fato bem curioso, levada em conta a retórica altamente protecionista do republicano. A Casa Branca não se pronunciou sobre o custos destas canetas nem se Trump se importa de onde elas vêm.
O ex-presidente Barack Obama usou um modelo da prestigiada marca Townsend para assinar a lei do Obamacare, em 2010. Porém, trocou para a fina Century II, a mesma caneta de feltro usada por Trump quando assinou a intenção de revogar a leia do antecessor. A única diferença entre o modelo usado por Trump entre o de Obama é assinatura gravada e o revestimento: ouro ao invés de cromo.