O mundo do futebol já foi golpeado por acidentes aéreos como este que vitimou a delegação da Chapecoense. Ao menos três se tornaram célebres, por envolver equipes de tradição em meio a disputas. acidente
Talvez o mais conhecido seja o acidente de Superga, Itália, em que viajava a equipe do Torino no 4 de maio de 1949. A equipe grená voltava de um amistoso contra o Benfica, em Lisboa quando o avião se chocou contra a muralha posterior da basílica de Superga, em Turim. A delegação inteira morreu no acidente.
Sua base havia conquistado cinco campeonatos italianos nos anos 40 e cedia a maioria dos jogadores da seleção italiana à época. O acidente consternou toda a Itália, com um saldo de trinta e um mortos na contagem final. As causas foram atribuídas a um erro do piloto, más condições de tempo e desgaste da aeronave.
Outro acidente que consternou o futebol europeu foi o que envolveu o Manchester United, que voltava de Belgrado (hoje Sérvia, então Iugoslávia) depois de uma partida da Copa dos Campeões de 1958. O avião parou em Munique para abastecer, e o acidente ocorreu na terceira tentativa de decolagem.
Embora o comandante do voo tenha sido responsabilizado num primeiro momento, ficou claro depois que a causa da queda foi uma fina camada de gelo na pista, que tirou a velocidade da aeronave e impediu a decolagem. Oito jogadores do Manchester United perderam suas vidas no desastre, juntamente com outras 15 pessoas. Vinte e uma almas sobreviveram, entre elas o meia-atacante Bobby Charlton, célebre jogador da seleção inglesa.
Em 1993, outra seleção foi perdida numa queda de avião. A equipe africana de Zâmbia voava em 27 de março ara enfrentar Senegal, pelas eliminatórias da Copa dos EUA, quando a aeronave caiu na costa do Gabão. Não houve sobreviventes entre os 30 humanos a bordo.
Na América do Sul, o incidente mais conhecido envolveu o Alianza Lima, em 1987, quando um voo fretado entre Pucalipa e Lima, no Peru, caiu no Oceano Pacífico. Ali morreram 43 pessoas, com um único sobrevivente, o piloto do Fokker F27.