O prefeito Leonaldo Paranhos e o presidente da Cohapar, Jorge Lange, entregaram, na manhã desta sexta-feira (8), 76 matrículas averbadas e registradas em cartório e, consequentemente, as famílias passarama a ter seus imóveis regularizados. São 65 títulos para famílias do distrito de São João d’Oeste e 11 do Jardim Colonial que passam a ser proprietárias legais de seus imóveis por meio do programa “Escritura na mão”, desenvolvido pela Cohapar para ampliar a efetividade da regularização fundiária no Paraná.
O prefeito Paranhos disse que a gestão pública precisa ter vontade e tomar decisão para mudar a vida das pessoas.
“É preciso ter vontade, é preciso ter desejo, é preciso inclusive sofrer o sofrimento das pessoas, senão você não tem dimensão do que é importante para elas. Saio daqui hoje com meu coração alegre, feliz com mais essa conquista para as pessoas que aqui moram”, enfatizou.
O vice-prefeito Renato Silva disse destacou a união de forças que faz as coisas acontecerem. “Todos envolvidos num projeto tão importante, um desejo de tanto tempo que essa comunidade merecedora esperava”, afirmou.
O presidente da Cohapar, Jorge Lange, disse que a entrega dos títulos de propriedade é resultado de um esforço da Prefeitura, Cohavel e governo do Paraná.
“O governo do Paraná tem um dos maiores programas de habitação do país, e nele existe um programa de regularização fundiária. Já são mais de 20 mil famílias beneficiadas, e aqui em São João nós viemos hoje cumprir um compromisso, uma promessa que eu e o prefeito Paranhos fizemos alguns anos atrás. Então hoje se conclui com a realização desse sonho”, declarou.
Para o presidente da Companhia de Habitação de Cascavel (Cohavel), Vinicius Boza, a regularização fundiária leva dignidade às famílias.
“Nesse conjunto não tinha água, não tinha luz. Nós conseguimos trazer toda a infraestrutura básica aqui e hoje estamos entregando os documentos. É tudo que a Cohavel faz, trabalhar em prol da população para garantir a segurança da casa própria”, ressalta.
A dona de casa Noeli Moras dos Santos diz que sem a documentação era uma luta constante e que passaram até por ameaças de despejo. “Foi uma luta bem difícil para nós, mas graças a Deus, nós conseguimos”, conta.
Shirley Ribeiro conta que durante 16 anos não teve a documentação para comprovar que o imóvel é seu e relata os momentos de angústia que passou. “Eu quase não dormia à noite de medo, porque todo mundo dizia que eu ia ser despejada”, lembra.
Salão comunitário
Durante o evento, o prefeito Leonaldo Paranhos e o gestor do Território Cidadão, Ricardo Bulgarelli, assinaram autorização para a licitação da obra de construção do salão comunitário do distrito de São João d’Oeste, uma antiga reivindicação da comunidade.
“Vai ser um espaço lindo, maravilhoso para ter lá os almoços, churrascos, para ter um casamento, para ter um aniversário de uma menina que está fazendo 15 anos”, afirma o prefeito.
Os recursos para a construção do salão são oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual Gilson de Souza e emendas impositivas dos vereadores Josué de Souza e Valdecir Alcântara. Serão investidos quase R$ 1 milhão na construção do salão, que terá estrutura de um minicentro de eventos.
Foto: Silvia Soluszynski/Secom