SÃO PAULO – Um novo protesto contra o governo do presidente Michel Temer acontece neste domingo, em São Paulo. O ponto de encontro dos manifestantes é a Avenida Paulista, a partir das 16h30, após a passagem da tocha paralímpica, que deve acontecer às 13h30. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) havia proibido o ato, já que o ínício da concentração dos protestos coincidia com o evento esportivo, mas mesmo assim os organizadores haviam confirmado a realização do ato. A SSP, então, voltou atrás e autorizou a manifestação a partir das 16h30, o que teve a concordância das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que estão convocando o ato.
“A Secretaria de Segurança de Alckmin recuou da tentativa de impedir a manifestação de domingo pelo #ForaTemer. Recuaram da posição de “não autorizar qualquer manifestação na Avenida Paulista no domingo” e solicitaram à organização do ato um tempo a mais para poderem encerrar as atividades da tocha paralímpica, até as 16h30. Aceitamos a alteração de horário para deixar claro de que lado está a intransigência e não dar pretexto à repressão da Polícia Militar”, escreveram em nota os organizadores.
Na semana passada, cinco protestos foram realizados contra o governo Temer e alguns terminaram em conflito com a Polícia Militar. Na última sexta-feira, por exemplo, oito pessoas foram detidas após o confronto na Avenida Eusébio Matoso, na Zona Oeste da capital. Foram depreados pontos de ônibus e vitrines de lojas de carros de luxo. A confusão começou após a PM informar que não havia sido informada do trajeto da passeata, impedindo a saída do grupo. Manifestantes se dividiram e avanaçram por tuas próximas, o que acabou levando ao confronto com os policiais.
Na China, o presidente Michel Temer minimizou ontem os protestos realizados no Brasil contra o impeachment. Segundo ele, são grupos pequenos e de depredadores.
? Na verdade, são pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? Não são movimentos populares de muito peso. Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. Agora, no conjunto de 204 milhões de brasileiros, acho que isso é inexpressivo.