“Todos os homens, por natureza, tendem ao saber”. Somos naturalmente inclinados ao conhecimento, mesmo sem saber disso. Buscamos a posse intelectual da verdade que existe nas coisas, pelo menos a maioria dos humanos.
Suprir uma deficiência ou privação que temos do conhecimento, tendo em vista a circunstância em que vivemos. Portanto, o desejo pelo conhecimento nos surge como um dever. Perceba que a inclinação pela busca do conhecimento possui dois lados. O primeiro é a satisfação de um impulso intimo da sensibilidade.
O ato educativo se coloca numa confluência entre o passado e o futuro. Uma herança que recebemos que nos foi legada em testamento, ou seja, a tradição cultural é um patrimônio que temos por direito. Porém, não temos o testamento desses bens, sendo que o testamento define como será a distribuição e uso da herança. Então nós temos em mãos algo que é nosso, mas não podemos e nem sabemos como usar. Há alguns anos, no desenvolvimento da Bioliderança® tenho empenhado muita energia para que esta herança seja declarada em meu nome, e você, nobre leitor o que de fato tem feito?
Então é nosso dever decodificar a forma de usufruir dessa mesma herança, decodificando esse testamento que nos foi legado, mas que não conseguimos decodificar.
Encontrei em Aristóteles uma referência em meu desenvolvimento, para que eu possa me tornar um homem conhecedor, que busca a verdade das coisas, a fim de evitar o erro. Ser ator ou agente, para buscar sempre o bem, a justiça e evitando ser injusto e tão importante quanto os demais, ser um fazedor, que deve cultivar os valores de ser útil e da beleza. Ficou claro para mim, que buscar o aprimoramento em cada uma dessas três atividades (conhecedor, agente e fazedor) é uma forma de ter mais liberdade.
Basicamente ele diz que o conhecimento se dá do seguinte modo: nós absorvemos os dados dos sentidos, os dados se acumulam na memória e com o tempo a memória organizada se transforma em experiência.
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Quanto mais você sobe na hierarquia do conhecimento, mais livre você fica porque maior é a posse que você tem da verdade nas coisas.
A vida intelectual, ou melhor, a vida do estudo, é a busca pessoal automotora iniciada por um desajuste que consolida no individuo a disposição de atualizar suas virtudes intelectuais mais ou menos latentes; e essa busca, salvando suas circunstâncias pessoais, colaborará para que você exerça sua vocação e cumpra dessa forma o sentido único da sua vida.
Tomar posse da sua herança, que esta disponível, o tornará livre, cada vez mais livre. E liberdade, é algo que consolida todo o esforço do nosso criador, honrando até mesmo a liberdade pura, para quem anda de acordo com a palavra, direto da fonte que nos mantém focados nos preceitos criados por Deus.
Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico
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