Brasília – A Eletrobras fechou 2017 com prejuízo líquido de R$ 1,726 bilhão ante um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões em 2016. Em comunicado divulgado ontem, a estatal informou que o resultado foi influenciado, principalmente, pelas provisões operacionais de R$ 4,646 bilhões e pelo prejuízo do segmento de distribuição de R$ 4,179 bilhões. Segundo a empresa, a receita operacional líquida foi de R$ 37,876 bilhões no ano passado.
Mais cedo, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disseram que o governo espera que o projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras seja aprovado pelo Congresso Nacional ainda este ano. Segundo Oliveira, é possível que a aprovação ocorra antes das eleições, em outubro.
Na segunda-feira (26), a estatal lançou o Plano de Demissão Consensual, que tem como meta o desligamento de 3 mil funcionários em todas as empresas da holding e uma economia anual de R$ 890 milhões.
Uma das iniciativas previstas no plano diretor de negócios da estatal para o período 2018 a 2022, o Plano de Demissão Consensual será implantado simultaneamente na holding e nas empresas Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica), Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas.