A Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel estuda a possibilidade de transformar os 28 leitos de enfermaria do Hospital de Retaguarda em UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo). Com isso, o hospital passaria a contar com leitos exclusivos de UTI. Hoje, a unidade já dispõe de 30 leitos de UTI.
De acordo com o secretário de Saúde, Miroslau Bailak, o estudo se deve à alta demanda e à grande quantidade de pacientes intubados nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e que aguardam por um leito de UTI. As UPAs não são locais adequados para manter pacientes em ventilação mecânica ou intubados.
“Objetivamos com essa proposta oferecer mais leitos qualificados para os nossos pacientes, além de otimizar o uso de insumos e medicamentos que no momento estão em falta. Também os recursos humanos seriam otimizados”, explica o secretário.
O mapa de ocupação de leitos divulgados diariamente pelo Consamu apontava na manhã dessa terça-feira (23), somente nos 25 municípios da 10ª Regional de Saúde, que 45 pacientes aguardavam por um leito de UTI. Das 101 UTIs nessa região, havia seis “livres”.
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A partir desta semana, o Ministério da Saúde mudou a recomendação e não é preciso mais guardar a segunda dose da vacina Coronavac, como vinha sendo feito. Com o aumento da produção nacional pelo Butatan e pela Fiocruz, o fornecimento de vacinas deve se acelerar e todas as doses já distribuídas podem ser aplicadas.
Até ontem à noite, Cascavel já tinha vacinado quase 28 mil pessoas, das quais 7.891 já receberam a segunda dose.
Em Cascavel, por enquanto, não devem ser abertos novos pontos de vacinação. Quem toma a primeira dose, deve ir até o Centro de Eventos. Na Unioeste, foi armado outro espaço exclusivo para a aplicação da segunda dose.
