Saúde

Queiroga promete 1 milhão de vacinas por dia

Ministro Queiroga criticou lockdown e defendeu uso de máscara e distanciamento social

O ministro da Saúde,  Marcelo Queiroga, durante coletiva no Palácio do Planalto
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva no Palácio do Planalto

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prometeu nessa quarta-feira (24) que o Brasil chegará no curto prazo a um ritmo de vacinação contra a covid-19 de 1 milhão de pessoas por dia. Contudo, ele não precisou uma data.

Em declaração no Palácio do Planalto, Queiroga, que assumiu o posto na terça (23), disse ainda que vai criar no âmbito da pasta uma secretaria especial para concentrar o combate ao coronavírus. “Temos condições de vacinar muitas pessoas. Atualmente nós vacinamos 300 mil indivíduos todos os dias. O ministro da Saúde e o governo assumem o compromisso de, no curto prazo, aumentar pelo menos em três vezes essa velocidade de vacinação para 1 milhão de vacinas todos os dias. É uma meta que é plausível, eu digo que é plausível”, afirmou.

Na coletiva, Queiroga anunciou a indicação de Rodrigo Cruz, funcionário de carreira do Ministério da Economia e atual secretário-executivo adjunto da Infraestrutura, como seu secretário-executivo. Ele também afirmou que o médico ortopedista Sérgio Okane comandará a secretaria de atenção especializada em saúde, área que cuida da gestão de recursos e diretrizes principalmente para área hospitalar.

​Disse ainda que pretende fazer uma nova secretaria apenas para o combate à covid-19. “Estamos com o firme propósito de instituir uma secretaria especial para o combate à pandemia da covid-19. Essa secretaria vai cuidar somente da pandemia. Sabemos que, além da pandemia, as pessoas continuam tendo doenças cardiovasculares, câncer e outros males que nos espreitam no nosso dia a dia”, declarou.

De acordo com Queiroga, a nova secretaria voltada à gestão de medidas para a epidemia deve ter um núcleo técnico coordenado por Carlos Carvalho, da USP, que será responsável por coordenar protocolos com orientações de assistência a pacientes com a covid-19.

Ao criticar o lockdown, o novo ministro defendeu o uso da máscara e do distanciamento social.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom