Curitiba e Paraná - O deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD) destacou nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa do Paraná, a conquista da Indicação Geográfica (IG) para o queijo colonial do Sudoeste. O selo, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), reconhece a qualidade do produto e abre portas para novos mercados, agregando valor e aumentando o faturamento dos produtores.
Reichembach ressaltou que o selo reforça a identidade e o padrão do queijo colonial, comparando-o aos famosos queijos mineiros. “É um produto único, fortalecido com o apoio do Governo do Estado, que criou a Susaf e ampliou as possibilidades de comercialização. Isso trouxe motivação e fôlego financeiro aos produtores”, afirmou. Ele também é autor da lei 21.966, que declara o queijo colonial do Sudoeste como Patrimônio Cultural e Imaterial do Paraná — proposta aprovada por unanimidade e sancionada em maio de 2024.
Aprovação e Apoio à Produção de Queijo Colonial
O parlamentar elogiou o trabalho da Aprosud (Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná), destacando o papel das pequenas indústrias familiares. “A Aprosud tem feito um trabalho excelente que merece reconhecimento”, completou.
O processo de obtenção da IG contou com apoio do Governo do Estado, por meio do IDR-Paraná, Seab, Sebrae/PR, UTFPR, Cresol, prefeituras e produtores locais. “É um produto com identidade própria, tradição passada desde os anos 40. O selo IG simboliza uma conquista que motiva novos produtores”, disse Denise Chiapetti Adamchuk, secretária de Agricultura de Francisco Beltrão.
Rota do Queijo Paranaense e Economia Local
Hoje, o Sudoeste do Paraná abriga cerca de 60 queijarias legalizadas e cerca de 100 com potencial de regularização. A região integra a Rota do Queijo Paranaense, que promove turismo rural, degustações e experiências nas propriedades, impulsionando a economia local.
Fonte: Alep