O Governo do Paraná destina neste ano R$ 30 milhões em conservação dos parques estaduais. As ações são do Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
O montante de recursos foi destinado à contratação de Planos de Manejo para 16 Unidades de Conservação, regularização fundiária, compra de equipamentos de prevenção e combate a incêndio em áreas de preservação, além de adequação de infraestrutura e um convênio com o Batalhão da Polícia Ambiental – Força Verde e o Corpo de Bombeiros.
O investimento segue a linha de medidas compensatórias para empreendimentos realizados em áreas de preservação natural que geram impacto ambiental significativo. Este é um recurso acumulado por cinco anos, que o IAT utiliza para executar as ações de compensação ambiental.
AÇÕES FUTURAS – Além do investimento, nesta semana foi finalizado o diagnóstico das 71 Unidades de Conservação, documento que se constitui em um plano de ações futuras para as unidades.
O diagnóstico levantou as particularidades acerca de recursos naturais e humanos, infraestrutura, equipamentos, uso público, plano de manejo, gestão e, por fim, o inventário patrimonial de cada unidade.
O documento é uma base de dados para subsidiar as políticas públicas na área de conservação ambiental. “A elaboração deste documento é um acontecimento histórico para o Paraná. Isso reforça que é um Estado preocupado com meio ambiente e com o futuro da biodiversidade”, afirma o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.
De acordo com o diretor de Política Ambiental da Secretaria, Rasca Rodrigues, o diagnóstico dos parques foi baseado em fundamentos técnicos. “O documento é bem fundamentado por técnicos do IAT e acadêmicos, para que os trabalhos sigam além do desejado. Estamos vivendo um momento de planejamento de estratégias para o futuro”, disse ele.
UNIDADES – As 71 Unidades de Conservação Estaduais são gerenciadas pelo IAT. Destas, 55 são áreas de proteção integral e 16 são classificadas como áreas de uso sustentável, totalizando mais de 1 milhão e 200 mil hectares
“Temos Unidades de Conservação que têm prioridades diferentes em relação a necessidades ambientais, sociais e econômicas. Desta forma, com a ferramenta do diagnóstico, é possível manejar recursos de maneira mais eficiente para cada uma delas”, explica o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
Fonte: Agência Estadual de Notícias