Política

Informe da redação do dia 22 de maio de 2019

Pergunta que não quer calar

Considerada polo de medicina, com hospitais que são referência nacional, além de duas universidades e dois “hospitais-escola” (ou seja, cheia de gestores de saúde), a pergunta que mais se ouviu ontem era por que o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, “importou” um secretário de outra cidade (Toledo). O novo secretário, Thiago Stefanello, tem relação estreita com o ex-deputado federal e ex-chefe da Casa Civil Dilceu Sperafico, do PP, cujo domicílio eleitoral é Toledo.

Contas em dia

Do total de 151 entidades integrantes da administração indireta do Poder Executivo estadual, 147 entregaram dentro do prazo a Prestação de Contas Anual referente ao exercício de 2018 para o TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná).

Tudo junto I

O ex-ministro petista José Dirceu e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha – tido como um dos grandes responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff – estão alocados com mais quatro presos, entre eles o ex-senador Gim Argello e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, no Complexo Médico Penal, em Curitiba, onde ficam os presos da Lava Jato.

Tudo junto II

Os 38 presos da Lava Jato ocupam uma ala do hospital penitenciário. Dormem em colchões no chão e os objetos pessoais ficam em cima de caixotes. Em cada cela há um banheiro com um chuveiro e um vaso sanitário. Preso desde dezembro de 2016, Cunha já dominou e é considerado uma espécie de líder dentro da ala dos presos do colarinho-branco.

Concurso

Em tempos de desemprego, o Concurso 01/2019 da Prefeitura de Toledo registrou 16.359 inscritos, mas só 9.478 efetuaram os pagamentos e estão aptos a realizarem as provas com 557 inscritos que obtiveram isenção das taxas. O cargo mais concorrido é de Assistente em Administração, com 5.686 inscritos. A banca examinadora responsável pelas provas será divulgada no dia 28 de junho.

Atos pró-Bolsonaro I

O jornalista Tales Faria (Folha de S.Paulo) divulgou ontem que os líderes do Centrão acertaram com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nova estratégia para desmontar o discurso armado pelo governo para as manifestações de rua contra o Congresso neste domingo (26).

Atos pró-Bolsonaro II

O Centrão – bloco que reúne cerca de 200 deputados em torno do PP, DEM, PR, PRB, MDB e SD – puxará a votação na Câmara ainda nesta semana da MP 870 da reforma administrativa, para “desmontar” as críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro de que o problema do Brasil são os políticos.

Tô fora

O presidente Jair Bolsonaro disse a aliados ontem que não vai participar das manifestações de domingo em apoio ao seu mandato. Bolsonaro falou sobre o assunto com ministros durante a reunião do Conselho de Governo. Pessoas próximas afirmam que o objetivo é demonstrar “respeito pelo cargo e por suas responsabilidades”.

Greve nacional

Já os contrários ao atual governo organizam para o dia 14 de junho uma greve nacional. Na pauta, o corte na Educação e a reforma da Previdência. Ontem, profissionais da educação pública municipal de Foz do Iguaçu decidiram, em assembleia, que vão aderir à greve nacional.

Aposentadoria

O deputado federal Evandro Roman (PSD-PR) foi um dos primeiros a abrir mão da chamada “aposentadoria especial” da Câmara dos Deputados, antes mesmo da votação da reforma da Previdência. “Entendo que a reforma deve começar de cima para baixo e, nós, políticos, precisamos dar o exemplo, abrindo mão dos chamados privilégios. Para votar uma proposta de reforma preciso demonstrar que acredito no que estou votando”, justifica.