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Tragédia em Suzano provoca consternação, autoridades se manifestam

Autoridades manifestaram apoio às famílias

Policiais são vistos na escola Raul Brasil após um tiroteio em Suzano em São Paulo/ Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
Policiais são vistos na escola Raul Brasil após um tiroteio em Suzano em São Paulo/ Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) colocou-se à disposição do governo do estado de São Paulo para colaborar no caso da tragédia na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo. O ataque de dois atiradores deixou mortos e feridos no colégio. Os presidentes do Senado e da Câmara prestaram solidariedade às famílias das vítimas. Reportagem Agência Brasil.

“O grave atentado à Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que provocou o trágico assassinato de crianças e funcionários e presta solidariedade aos familiares neste momento de dor e tristeza. Os fatos ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes e o Ministério se coloca à disposição do governo do estado de São Paulo.”

Presidente do Senado – Davi Alcolumbre
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse prestou solidaridade às famílias das vítimas, via Twitter. “É com perplexidade que recebi, a notícia do tiroteio no colégio estadual Raul Brasil, em Suzano-SP. Eu me solidarizo às famílias das vítimas e espero que as reais causas dessa tragédia sejam descobertas.”

Presidente da Câmara – Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou também as redes sociais para dizer que o momento é de união. “A tragédia de Suzano, hoje, mostra que é hora de o Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este. Precisamos ser solidários com as famílias, parentes e amigos das crianças e dos funcionários da escola Raul Brasil.”

Ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos – Damares Alves
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também prestou condolências às famílias das vítimas. “Acordamos hoje com esta terrível notícia e estou estarrecida. Às famílias manifesto meu imenso pesar e coloco este Ministério à disposição para prestar todo o apoio necessário. Que Deus abençoe os que estão em atendimento para que sobrevivam”, escreveu em sua conta no Twitter.  “Este é o momento de atender os feridos e confortar as famílias. Também é importante saber o que aconteceu. Nossas crianças e adolescentes estão em sofrimento. Este governo já estuda políticas públicas para enfrentar isto”, acrescentou.

Ministro da Casa Civil – Onyx Lorenzoni
Em mensagem, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, publicou mensagem de pesar pelo ataque. “Meus sentimentos às famílias das vítimas do terrível atentato em Suzano”.

Entidades educacionais
Em nota, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que reúne dezenas de organizações, lamenta profundamente o massacre ocorrido nesta quarta-feira. “A violência que assola as cidades brasileiras precisa ser enfrentada. Para tanto, é preciso também fortalecer a educação para a paz e a justiça social, bem como promover a cultura de paz e a resolução pacífica de conflitos na sociedade brasileira, inclusive nas escolas”, diz.

“A recorrência desses tristes episódios em território brasileiro não pode naturalizá-los. Desse modo, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação se coloca à disposição para a busca de soluções políticas e pedagógicas de fortalecimento dos espaços escolares e de construção da democracia e da paz”, acrescenta.

Presidente do STF – Dias Toffoli
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, fez um pronunciamento no início da sessão plenária em que lamentou o ataque.

“É com profundo pesar e tristeza que recebo a notícia de uma tragédia em uma escola pública na cidade de Suzano, no estado de São Paulo, que tirou a vida e feriu estudantes, professores e funcionários. Em nome da Corte, manifestamos nosso sentimento de pesar e solidariedade às famílias e amigos das vítimas e à toda a sociedade, que também é vítima deste tipo de tragédia”, disse Toffoli.

O presidente do Supremo acrescentou afirmando que “violências como essa não fazem parte da nossa cultura. A juventude traduz futuro e esperança. Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade”.