As investigações da “Operação Sour D”, deflagrada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quarta-feira (19) em Cascavel, Toledo, Ponta Grossa e São Paulo, começaram há um ano.
De acordo com o delegado da PF de Cascavel, Marcos Rezende, a quadrilha já operava antes na cidade, mas chegou ao conhecimento dos investigadores por volta de julho/agosto de 2019.
A droga era importada do Paraguai e enviada para vários pontos do País, principalmente para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Grande parte da droga era fracionada e enviada por transportadoras junto com carga lícita”, explica o delegado.
Ao longo das investigações, foram presas mais de dez pessoas por posse e venda de drogas. Nesta quarta-feira foram presas seis pessoas em prisão preventiva e mais alguns flagrantes por posse de drogas.
Sobre a relação da operação com o fechamento de um depósito de drogas no último dia 12 de agosto em Cascavel, o delegado afirmou que as buscas servirão para fechar e coletar mais elementos de prova para verificar se existe algum tipo de ligação entre a carga apreendida e os investigados.
Sour Diesel
A quadrilha distribuía a maconha “Sour Diesel“, um tipo diferente da maconha prensada apreendida na maioria das ações na região. Essa maconha é mais forte do que a prensada e por isso a droga tem valor maior no mercado.
Segundo a PF, o total de droga apreendida durante as investigações ainda está sendo contabilizado e será valorado posteriormente.
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