Cascavel – Sete dias. Esse foi o tempo que o ruralista Alessandro Meneghel passou novamente na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). Ele foi detido no dia 1º de dezembro pelo Gaeco (Grupo de Atuações Especiais de Combate ao Crime Organizado) na casa de sua mãe, Cecília Meneghel, onde cumpria prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, há quatro meses.
A prisão foi um pedido do Ministério Público, acatado pela 2ª Vara Criminal de Curitiba. A alegação é de que o ruralista estaria coagindo testemunhas, o que poderia prejudicar o julgamento.
Assim que soube da prisão, a defesa de Meneghel entrou com uma liminar pedindo que fosse cancelada a prisão preventiva e concedendo à ele novamente o direito de cumprir prisão em casa, para cuidar da mãe, que possui graves problemas cardíacos.
No dia 4 de dezembro, o desembargador Antônio Loyola Vieira, deferiu a liminar que suspendeu a prisão preventiva de Meneghel, dando um prazo de 48 horas para que ele voltasse a aguardar o julgamento em casa.