Cascavel – Preso no dia 26 de fevereiro, Alessandro Meneghel recebeu novamente o benefício da prisão domiciliar. Réu confesso da morte do policial federal Alessandro Drummond Barbosa, em 2012, o ruralista estava detido no CMP (Complexo Médico Penal), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Ele foi transferido na última segunda-feira, dia 29, por conta de problemas de saúde. Meneghel foi preso por descumprir as restrições determinadas pelo uso de tornozeleira eletrônica, segundo apontou o MP-PR (Ministério Público do Paraná). Entretanto, a defesa do acusado alegou que o aparelho de monitoramento estava com problemas.
Segundo a defesa, o suposto problema foi solucionado.
Este problema com a tornozeleira já foi resolvido junto ao Departamento de Execução Penal [órgão responsável pelo monitoramento das tornozeleiras]. Ficou claro que o problema era realmente o aparelho e que o Alessandro não descumpriu as medidas impostas, comentou o advogado Tadeu Karasek Júnior.
Com o novo habeas corpus, o ruralista foi liberado para cumprir prisão domiciliar enquanto aguarda julgamento. O júri popular está marcado para os dias 30 e 31 de marços e 1º de abril, em Curitiba. Meneghel recebeu o benefício da prisão domiciliar ainda em julho de 2015, para cuidar de sua mãe, que tem problemas de saúde.
Em dezembro de 2015, Meneghel foi preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), acusado de coagir testemunhas do processo. Ele foi levado para a PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel), mas permaneceu preso por poucos dias, sendo liberado por conta de um habeas corpus.