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Em entrevista a jornal paraguaio, Ronaldinho mostra supresa com ilegalidade de documentos

Ele disse esperar que a justiça paraguaia possa confirmar tudo que ele e o irmão informaram sobre o caso e que possam ser liberados o mais cedo possível.

Em entrevista a jornal paraguaio, Ronaldinho mostra supresa com ilegalidade de documentos

Em entrevista exclusiva ao jornal paraguaio ABC Color, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho contou que ele e o irmão ficaram “totalmente surpresos ao saber que os documentos não eram legais”. Os dois estão presos, agora de forma domiciliar, num hotel de Assunção, pela posse e uso de passaportes e identidades paraguaios falsificados.

Eles ficaram detidos no Agrupamento Especializado da Polícia Nacional, em Assunção, de 6 de março a 7 de abril, quando a justiça concedeu a prisão domiciliar. Agora, Ronaldo e o irmão, estão em suítes separadas no hotel, sob vigilância policial.

Ronaldo contou ao ABC Color que chegou ao Paraguai para o lançamento de um cassino on linea ae, ainda, para lançar no Paraguai o livro “Craque da Vida”, conforme especificava o contrato com a empresa que detém os direitos de exploração do livro no Paraguai.

O ex-jogador disse, também, que não sabe o que aconteceu depois da audiência com o juiz Mirko Valinotti, em 6 de março. À saída, ele havia dito aos jornalistas que não havia restrições de liberdade pra ele e o irmão, tanto que já tinham marcado voo para ao dia seguintte, quando Ronaldo participaria da festa de aniversário do filho.

No entanto, foi preso naquele mesmo dia e até hoje, segundo Ronaldo, ele não sabe o que aconteceu.

Ele disse esperar que a justiça paraguaia possa confirmar tudo que ele e o irmão informaram sobre o caso e que possam ser liberados o mais cedo possível.

O ex-jogador afirmou que sentiu, desde o primeiro dia no país até hoje, “o calor, o carinho e o respeito de todos os paraguaios”, com o que ele se disse agradecido.

A primeira coisa que ele pretende fazer, ao voltar ao Brasil, será dar um beijo em sua mãe, “que vive estes dias difíceis em casa, desde o início da pandemia de covid-19”.

Depois disso, o que pretende é “absorver o impacto que esta situação gerou e seguir adiante, com fé e força”.

Reportagem: Cláudio Dalla Benetta – H2FOZ