O FC Cascavel foi derrotado pelo Paraná Clube ao sofrer um gol com menos de um minuto de jogo e outro nos acréscimos do duelo que abriu a Taça Dirceu Krüger, no último sábado, na Vila Capanema, em Curitiba. O técnico Paulo Foiani disse que havia alertado seus comandados sobre a pressão paranista nos minutos iniciais e que viu “erros” da arbitragem e da própria equipe nos dois gols da Gralha.
“Pela análise que eu havia feito, tinha certeza que a equipe do Paraná viria com tudo para cima. Foi assim quando eles jogaram contra o Londrina pela Copa do Brasil e pelo Paranaense e também contra o Athletico, aqui dentro da casa deles [Vila Capanema], fizeram pressão nos primeiros 30min. Contra nós, eles conseguiram fazer o gol logo no início, com nem um minuto de jogo. Acredito que tenha sido falta no meu lateral-esquerdo, no lance que acabou gerando escanteio, mas um erro não justifica o outro, o gol aconteceu num erro de marcação”, analisou Foiani.
Após sair atrás no placar, o time cascavelense não se abateu e mostrou poder de reação, ao igualar o placar em seguida, aos 10min, com Tocantins. No segundo tempo, a igualdade persistiu até os 47min, quando o zagueiro Rodolfo, desta vez num golaço de voleio, marcou pela segunda vez no jogo e deu a vitória ao Paraná Clube, num lance que gerou bastante reclamação por parte dos cascavelenses.
“Quando há choque de cabeça, a nova regra diz, imediatamente o árbitro tem que parar o jogo. O bandeira do lado direito ameaçou levantar, três atleta do Paraná também pediram para parar o jogo e o árbitro deu continuidade, enfim, aí como o Ítalo estava caído dentro da área, não gerou impedimento e eles acabaram vencendo”, lamentou Foiani, que hoje já começa a preparação para a 2ª rodada: “Agora é pensar no Coritiba, que é outro jogo dificílimo”.
E o FC Cascavel?
O técnico Paulo Foiani também analisou sua equipe contra o Paraná Clube, fora os lances dos gols: “fomos um time comprometido sem bola, mas no momento em que tínhamos a posse de bola deixamos a desejar. Depois que empatamos, faltou um pouco mais de confiança para podermos jogar, começamos a fazer passes longos, aceitando um pouco a marcação adversária, e temos uma equipe de estatura baixa, então o forte do nosso time é bola no chão com dinâmica, e a gente optou em fazer o passe longo. no intervalo consegui fazer alguns ajustes, mas mesmo assim, se fosse empate eu sairia satisfeito pelo fato de estar jogando fora de casa contra um grande clube, mas não sairia satisfeito pelo futebol apresentado. ficou um pouco abaixo daquilo que vínhamos apresentando. Numa análise geral, o Paraná foi superior a nós, não digo que seria merecedor a vitória, pelo fato de como aconteceu o segundo gol, mas em momentos do jogo eles foram melhores que nós”.