Esportes

Paranaenses buscam posição histórica no Campeonato Mundial

Competição será aberta na segunda-feira e seguirá até domingo, na Alemanha

Curitiba – Capitaneada pela londrinense Camila Ferezin e com as também paranaenses Morgana Gmach (Toledo), Beatriz Pomini (Cambé), Dayane Amaral (Curitiba), a seleção brasileira de conjunto está pronta para buscar sua melhor posição na história dos campeonatos mundiais. A equipe ainda conta com as ginastas Ana Paula Ribeiro, Emanuelle Lima e Jéssica Maier.

A edição 2015 da principal competição da modalidade será aberta na segunda-feira (7) e seguirá até domingo (13) em Sttutgart, na Alemanha. O grupo do Brasil é o mesmo que representou o País nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 e conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata.

“As ginastas foram muito bem no Pan, então mantivemos o mesmo grupo. As atletas já estão no pique de competição e agora não é hora de fazermos mudanças. No Pan fizemos algumas adaptações nas séries para melhorarmos ainda mais a nossa nota e vamos mantê-las. Queremos ‘cravar’ as duas séries”, adianta treinadora.

Desta vez a meta é apenas obter uma classificação ainda melhor, pois a vaga olímpica já está garantida pelo fato de o Brasil ser o país-sede dos Jogos no ano que vem – o Mundial é seletivo para as Olimpíadas.

“Nós sabemos o quanto será difícil e que todas as equipes irão com tudo para conquistar a vaga olímpica, mas temos um grupo muito bom. Essas meninas querem demais e estou bastante confiante”, garante a treinadora.

Angélica x Natália

Quem também busca fazer história no Mundial de GR em Sttutgart é a toledana Angélica Kvieczynski, integrante da equipe brasileira individual com a capixaba Natália Gaudio, ambas comandadas pela técnica Anita Klemann, também de Toledo.

As 15 melhores ginastas do individual geral em Stuttgart se classificarão para os Jogos Olímpico Rio 2015 e o Brasil nunca conseguiu classificar uma atleta entre as 24 finalistas em Mundiais, mas sairá da competição com um nome garantido nas Olimpíadas.

Por ser o país-sede, o Brasil tem direito a uma vaga individual, que será da melhor brasileira no individual geral. Assim, Angélica e Natália terão uma disputa particular na Alemanha – nos Jogos Pan-Americanos de Toronto a paranaense foi a quarta colocada e a capixaba apenas a oitava.