Ajuda da Fifa
O Conselho da Fifa aprovou nessa quinta-feira (25), por unanimidade, o Plano de Assistência que disponibilizará até US$ 1,5 bilhão em socorro à comunidade do futebol que passa por dificuldades em função da pandemia do coronavírus. O projeto foi elaborado pela entidade em parceria com as confederações. Para receber o recurso, serão exigidos mecanismos de transparência e governança.
Três etapas
O projeto foi definido em três estágios. Nas duas primeiras etapas do plano, a Fifa prevê a liberação imediata de todos os pagamentos de custos operacionais a prazo para as associações membros e, posteriormente, a oportunidade de transformar os subsídios de desenvolvimento a prazo em fundos de alívio operacional covid-19 – com um mínimo de 50% dos fundos liberados para alocação no futebol feminino.
Empréstimos
Na terceira fase será fornecido mais apoio financeiro por meio de um sistema de doações e empréstimos. Um subsídio de solidariedade universal de US$ 1 milhão será disponibilizado a todas as associações membros e um subsídio adicional de US$ 500 mil será alocado especificamente para o futebol feminino. Além disso, cada confederação receberá uma doação de US$ 2 milhões. As associações membros poderão solicitar empréstimos sem juros no valor de até 35% de suas receitas anuais auditadas.
Solidariedade
Por uma questão de solidariedade, o valor mínimo disponível para empréstimo será US$ 500 mil e o máximo será US$ 5 milhões. Além disso, cada confederação terá acesso a um empréstimo de até US$ 4 milhões.
Transparência
Para garantir resultados efetivos do plano, haverá um rigoroso sobre a destinação do dinheiro. A entidade cobrará auditoria e regras claras de pagamentos de empréstimos, além de transparência na gestão do dinheiro, a Fifa também criará um comitê para supervisionar e administrar o Plano de Assistência. O vice-presidente de Governança da entidade, Olli Rehn, foi nomeado o líder desse comitê.