No primeiro dia de competições olímpicas de remo na Lagoa Rodrigo de Freitas, as filas que mais chamavam atenção não estavam do lado de fora, mas sim dentro do Estádio de Remo. Torcedores que buscavam alguma das duas lanchonetes do estádio na manhã deste sábado precisavam ter alguma paciência, já que o tempo de espera podia flutuar entre 15 e 25 minutos.
O primeiro item a acabar foram as garrafas d’água. Por volta das 11h15m, os atendentes da lanchonete próxima à linha de chegada informavam aos torcedores que não havia mais água à venda, e que esperavam a chegada de novas garrafas.
Uma torcedora britânica passou mal na fila e recebeu uma garrafa de refrigerante do engenheiro carioca Vinicius Rabelo, de 62 anos, enquanto era amparada por um funcionário do Comitê Rio-2016 e esperava a chegada de atendimento.
– Com esse nosso inverno de 30º C, é complicado para os gringos. Lá o verão deles não deve chegar nem à metade disso. O único problema aqui é que a água acabou na lanchonete. O jeito foi ajudar com um refrigerante – explicou Rabelo, que pratica remo pelo Flamengo.
A fila conseguia ser ainda maior na lanchonete do subsolo, que aproveita a estrutura do cinema da Lagoa, atualmente desativado durante os Jogos Olímpicos. O motivo é que o local, ao contrário da lanchonete externa, conta com sistema de refrigeração, o que atraía mais pessoas que tentavam escapar do calor. Por ter mais guichês de atendimento, contudo, a fila andava mais rápido: a espera, segundo alguns torcedores, não passava de 15 minutos.
Havia fila também, embora pequena, no balcão de produtos oficiais da Olimpíada do Rio. Na hora do almoço, a menor fila estava nos carrinhos de pipoca. Os preços, em geral, são salgados. Um saco de pipoca de tamanho médio custa R$ 12, enquanto um cheeseburger sai a R$ 18. Já as camisetas com estampas oficiais dos Jogos ficam entre R$ 80 e R$ 100.