Cascavel – Em situações distintas por conta de suas localizações, os times do futebol brasileiro já estão se mobilizando para o retorno do público aos estádios. Para ficar apenas na Série A, estima-se que, em quatro rodadas, os 20 clubes tiveram prejuízo superior a R$ 2,6 milhões apenas com a organização das partidas – o que inclui despesas nos estádios, aluguel de campo, exames antidoping, pessoal de suporte, entre outras coisas não ligadas diretamente aos elencos.
A questão é como fazer para se ter o aval governamental em meio a tantos casos e mortes por covid-19?
Para tentar evitar prejuízos semelhantes aos dos times da principal divisão do País, a diretoria do FC Cascavel se antecipa e busca a liberação do público para os jogos da Série D, a partir de 20 de setembro.
O time tem o amparo de decreto municipal que libera o público com alguma limitação quanto à capacidade do espaço esportivo, neste caso, o Estádio Olímpico. A questão, agora, é o protocolo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que vale para todas as competições e precisa ser respeitado.
“Aguardamos uma resposta da CBF. Se ela for positiva, a partir daí vamos ter que atender um protocolo que eles devem exigir”, salienta o presidente do time, Valdinei Silva.
A proibição de público nos estádios impacta diretamente no caixa dos times, seja pela venda de produtos e de ingressos ou, na maioria dos casos, nos pacotes de sócio-torcedor.