
A instância disse que as supostas violações ocorreram “no contexto de salários e bônus pagos ao senhor Blatter, ao senhor Valcke e ao senhor Kattner, além de outras provisões incluídas nos contratos destes três indivíduos”.
Eles também são suspeitos de terem violado regras ligadas a conduta geral, lealdade, conflitos de interesse e “oferecer e aceitar presentes e outros benefícios”.
Não foi possível obter comentários de Blatter, Valcke e Kattner de imediato, embora no passado os três tenham negado qualquer irregularidade.
Em junho a Fifa comunicou que uma investigação interna revelou que os três dirigentes receberam o equivalente a US$ 81 milhões em compensação ao longo de cinco anos, o que classificou como “recompensas enormes”.
Blatter, que comandou a entidade reguladora do futebol mundial entre 1998 e 2015, foi banido por seis anos após uma apelação.
O afastamento foi imposto por violações éticas relacionadas a um pagamento de dois milhões de francos suíços feito pela Fifa ao então chefe do futebol europeu, Michel Platini, com a aprovação de Blatter, em 2011 por trabalhos realizados uma década antes.
Valcke foi demitido em janeiro e suspenso por dez anos por violações éticas que incluíram usar despesas da Fifa para viagens de passeio e destruição de provas.