No dia em que o Flamengo e a Carabao apresentaram oficialmente a camisa rubro-negra com a marca da bebida tailandesa de energéticos, parte da estratégia para internacionalizar o clube, a prisão de Flávio Godinho, vice de futebol, repercutiu no Brasil e na imprensa internacional.
Apesar de o dirigente preso durante nova fase da Operação Lava-Jato ter participação ativa no cotidiano do clube, tendo, inclusive, sido um dos responsáveis por negociar reforços desde 2015, o presidente Eduardo Bandeira de Mello aposta que a imagem do Flamengo não fica arranhada com o episódio
– O fato é que não atinge em absolutamente nada o Flamengo. O Flamengo é muito maior. Tem princípios e é reconhecido, ganha prêmios de ética. O próprio Flávio Godinho, no tempo que esteve conosco, sempre se pautou e esteve alinhado a estes princípios de governança do clube. Claro que em uma hora como esta sempre aparece um coveiro para tentar desestabilizar e fazer ilações que, eu repito, são mal intencionadas. O Flamengo está acima disto tudo. Ninguém duvida das boas intenções e da boa governança do Flamengo – disse Bandeira, que chegou a se irritar com a insistência dos repórteres no tema:
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– Está sendo repetitivo. A pergunta já foi feita e não existe absolutamente nada. O nome do Flamengo não está sendo manchado e nem pode ser manchado. Trata-se de um assunto particular que está sendo investigado, que vai ser objeto de processo. De qualquer maneira, o Flamengo não é parte do processo, deste assunto. Tem princípios que são reconhecidos. A ética do Flamengo é reconhecida, a governança é extremamente rígida e reconhecida. Qualquer ilação neste sentido, considero mal intencionada.
Bandeira irá acumular, de maneira interina, a vice-presidência da futebol até que seja nomeado um substituto para Godinho.
