Cascavel – A Série C do Campeonato Brasileiro definirá os confrontos das quartas de final neste domingo (27), com cinco jogos às 16h pelo Grupo B, e outros cinco às 19h, pelo Grupo A.
Dentre os times que entrarão em campo à tarde estão o já classificado Londrina, que desafia no Rio de Janeiro o já rebaixado Madureira, e o Guarani, que conta com um talismã cascavelense para enfrentar o lanterna e também rebaixado Caxias para conseguir uma vaga na próxima fase.
Com apenas 18 anos, o meia João Vittor estreou como titular no Bugre, do técnico Pintado, há duas rodadas, quando fez o cruzamento para Allan Dias marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa, hoje terceira colocada com 27 pontos e na briga por uma das duas vagas restantes no grupo – Brasil de Pelotas (4º), Juventude (5º) e Guarani (6º), todos com 26 pontos, também buscam um lugar no G-4.
No jogo seguinte, no último fim de semana, João Vittor Duarte Guimarães, ou simplesmente João Vittor, saiu do banco de reservas para arrancar entre os zagueiros e criar a jogada que, já nos acréscimos, resultou no gol da vitória por 2 a 1 sobre o até então invicto em casa Brasil de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Outro de Cascavel
Foram essas duas partidas que fizeram o jovem que se profissionalizou no Guarani após ter feito base na Cefa (Centro Educacional de Futebol Alternativo) ganhar o apelido de talismã. Além dele, que nasceu em Rancharia (SP), mas se criou e tem familiares em Cascavel, o Bugre conta com o genuinamente cascavelense Léo Rigo, lateral-esquerdo que é figura constante no 11 inicial de Pintado.
Menino diferenciado
Apesar De só ter aparecido agora, João Vittor é visto com olhos diferentes no Guarani desde o ano passado, quando, aos 17 anos, fez sua estreia como profissional.
Na ocasião, o Bugre perdia para o São José pela Série A2 do Paulista, mas virou para 2 a 1 após o cascavelense, que havia sido relacionado pela primeira vez para defender o time principal, sair do banco de reservas para incendiar o jogo. A atuação rendeu elogios do então comandante Marcio Fernandes.
Perguntei pra ele: menino, você tem coragem? Ele disse que tinha. Então falei: vai lá, porque eu não tenho medo. Joga do jeito que você treina. E ele jogou mais do que ele treina. Eu me emociono quando vejo isso. Espero que tenha os pés no chão e consiga trabalhar do jeito que vem trabalhando. Personalidade ele tem, disse o treinador à época.
De lá para cá, João Vittor realizou oito jogos pelo Bugre.
