Cascavel – Marcada para 25 de outubro no Autódromo Zilmar Beux de Cascavel, a 29ª edição da Cascavel de Ouro, corrida que está prestes a completar 50 anos de história, vai admitir carros de duas categorias distintas.
Com o regulamento técnico baseado no Campeonato Metropolitano de Marcas & Pilotos, a corrida de maior tradição no automobilismo paranaense prevê a inscrição de carros com motores alimentados por injeção eletrônica ou por carburação.
Os carros carburados são os que compõem a categoria N, que deu base à criação do Metropolitano de Cascavel em 2001. Em 2015, na 15ª temporada de existência do campeonato, a categoria assumiu grid exclusivo, dissociando-se dos carros das categorias A e B, que têm motores alimentados por injeção eletrônica. O esforço de pilotos e equipes pela manutenção do mínimo de 15 carros por etapa levou à inclusão da categoria na 29ª Cascavel de Ouro.
A presença de carros com motores 1.6 injetados e carburados no grid da Cascavel de Ouro não é inédita: três edições consecutivas, entre 2003 e 2005, já confrontaram pilotos adeptos dos dois regulamentos técnicos.
Só que na época havia o handicap, com número de voltas de cada categoria estipulado a partir dos parâmetros que tínhamos de cada tipo de carro, lembra o presidente do Automóvel Clube de Cascavel, Juraci Massoni.
Em 2015 a Cascavel de Ouro não terá handicap, o que torna previsível a vitória de uma equipe inscrita com carro injetado – o primeiro lugar valerá não só o tradicional troféu que incorpora a serpente confeccionada em ouro puro, mas também um Renault Clio zero quilômetro.
Assim, instituiu-se a premiação paralela específica para a categoria N, cujos vencedores serão contemplados com uma motocicleta Yamaha Crypton, também zero quilômetro.