Cotidiano

Supermercados: Preços de produtos têm variação de até 35%

Produtos podem ter preços diferenciados em algumas redes de lojas

Cascavel – Começo de ano, contas a pagar, aumento de preços e muita, mas muita pesquisa. Assim é a vida do consumidor quando se fala em compras nos supermercados. Mas, o que muitos não sabem é que, alguns produtos, podem ter preços diferenciados em algumas redes de supermercados.

O Jornal O Paraná foi em duas redes, sendo dois mercados em cada uma, e fez uma pesquisa de preços de produtos como banana, tomate, feijão, arroz, óleo de soja, sabonete, amaciante, sabão em pó, leite e carnes. O preço, em alguns itens, pode chegar a quase 4% de diferença, como o patinho, que em um supermercado é vendido a R$ 26,99 e, em outra loja, R$ 25,99.

Para facilitar a compreensão dos leitores, identificamos os supermercados como A, B, C e D, sendo A e B de uma rede e C e D de outra.

Mesmo com a orientação de pesquisar, a dona de casa Tereza Rodrigues disse que opta por comprar no mercado próximo de sua casa.

“A diferença de preço é pequena e, muitas vezes, um produto acaba compensando o outro”. Segundo ela, infelizmente no supermercado atualmente não há como economizar. “Tem coisas que não podemos ficar sem. Como ficar sem tomate, por exemplo, que está mais de R$ 7 o quilo? Não dá”.

Já o professor aposentado Lauri Deggerone afirmou ter o hábito de pesquisar.

“Tem muita diferença de preço, principalmente de um mercado para o outro”.

Questionado se ele sabe da diferença entre supermercados da mesma rede, ele disse já ter percebido isso.

“Não sei se isso é certo ou errado, mas eu estou sempre atento. Qualquer valor que se possa economizar já dá uma diferença no orçamento”.

De acordo com o coordenador executivo do Procon, Paulo Cesar Rosa, cabe à população buscar os melhores preços.

“Cada supermercadista tem a liberdade para colocar o preço que ele acha conveniente. Muitas vezes, o que em um mercado está um valor no bairro, no centro ele pode custar um pouco mais, devido aos custos que são maiores”.

A orientação do Procon é caminhar.

“Para conseguir um melhor preço é preciso pesquisar. Muitas vezes um produto acaba compensando o outro e o custo-benefício de precisar se deslocar, por exemplo, não vale a pena”.

(Com informações de Tissiane Merlak)